* 11 de maio histórico para o Brasil.
* Se nenhuma nova “Operação Tabajara” ocorrer, em Brasília, o plenário do Senado decidirá, hoje, sobre o afastamento da presidente Dilma Rousseff, inicialmente pelo prazo de 180 dias.
* Um resultado que já é esperado, tanto pela oposição, quanto por governistas.
* Mas que, independente de ideologias políticas, está bem longe de se tornar o marco de um momento promissor ou “feliz” para o Brasil.
* “Dias duros e difíceis virão”, já anunciaram políticos e analistas mais experientes.
* E não é à toa, tendo em vista a ocupação do principal cargo da República, mesmo que interinamente, por um vice-presidente inescrupuloso e conspirador.
* (Pra dizer o mínimo).
* Enfim…
* Por hoje, as atenções estão voltadas para o posicionamento dos nossos representantes no Senado que, ao que tudo indica, será menos bizarra do que a protagonizada pelos deputados na Câmara Federal.
* Ou não?!
* Pelas regras acordadas na Casa, cada senador terá 10 minutos para discutir e mais cinco, para encaminhar o voto;
* E, contando que a expectativa é de que, pelo menos, 60 senadores falem, a previsão é de, no mínimo, 10 horas de sessão.
* Paciência, paciência…
* Do senador Cristovam Buarque, uma das poucas vozes éticas da política brasileira, veio uma consideração importante sobre o momento vivido hoje no Senado:
* “Temos uma enorme responsabilidade com a história. Trataremos de algo que será estudado no futuro”, destacou ele.
* E continuou com uma metáfora interessante:
* “Cada um de nós (senadores) correrá uma maratona sobre um terreno movediço”.
* É por aí mesmo.
* Só pra constar: o senador já declarou o voto pela admissibilidade do impeachment, uma vez que há suspeitas de crime suficientes para que o processo seja aberto;
* Mas também pela proposta de novas eleições em outubro.
* Seria a saída mais correta para restabelecer a ordem democrática no país.
* A conferir.
* Mais uma morte de uma jovem após o parto, desta vez em uma unidade de Saúde do interior, chama novamente a atenção da sociedade para um problema de Saúde Pública que atinge milhares de mulheres em todo país…
* E que, pelo que se vê, não é nada diferente no Acre.
* A jovem Thais Mara, de 28 anos, morreu em Manoel Urbano;
* E, segundo o marido, por falta de estrutura no hospital para atendê-la, após uma hemorragia.
* Francamente, secretário Gemil Júnior, aqui ou lá, não dá mais pra falar somente em “fatalidades”.
* É preciso investigar a fundo tudo isso aí.