* Final de semana movimentado em todo o país, com a moçada concentrada nas provas do Enem.
* A moçada e a “velharada” também.
* Por que não?
* Muitos concorrentes com 30, 40 e até 50 anos buscando uma nova oportunidade profissional ou fazendo a prova somente para testar conhecimentos.
* Segundo o levantamento, pouco mais de 17% dos inscritos são maiores de 30 anos.
* É o caso do seu Adalgiso Rodrigues, cinquentão, um dos 56 mil candidatos acreanos que fizeram o exame neste sábado.
* Formado em Geografia, graduado em Gestão Pública e estudante de Direito na Ufac, ele, que é deficiente físico, fez a prova no ano passado e decidiu fazer este ano novamente para “ficar por dentro das questões da atualidade”.
* Na última participação, seu Adalgiso conseguiu pontuação para passar em Medicina.
* Te mete!
* Um bom exemplo de determinação e superação para todos nós.
* E deu de tudo no primeiro dia do certame mais esperado pelos estudantes do Ensino Médio do país.
* Como de costume, os desesperados que perderam a hora, o ônibus e a prova, por chegarem após o fechamento dos portões.
* Apesar de todas as dicas e avisos sobre a pontualidade, tem gente que ainda se atrapalha ou é prejudicado por algum imprevisto pessoal mesmo.
* Dá uma dó!
* Mas faz parte.
* As lactantes que vão com bebê e tudo para as salas de aula…
* (Fazer o quê?).
* E os ambulantes que se aproveitam do grande evento pra faturar um extra no final de semana.
* Em tempos de crise, mais providencial, impossível.
* Em frente à Uninorte, um jovem vendedor de 18 anos chamava a atenção com um cartaz anunciando a venda de canetas:
* “E se a sua falhar?”
* Ririri.
* Certo ele.
* E pra quem se preparou e conseguiu fazer a prova neste sábado, a batalha continua no dia de hoje.
* Foco, tranquilidade e sorte a todos!
* Ainda nos festejos pelos 30 anos de A GAZETA, vale conferir, na página 5, algumas histórias dos bons embates enfrentados pelo jornal, ao longo da nossa trajetória.
* Quando A GAZETA foi enquadrada na Lei de Segurança Nacional (!);
* Quando o jornal encampou a luta pela prisão dos assassinos de Chico Mendes;
* E, entre outras relíquias, a famosa história da repórter que engoliu (ou não engoliu!) o jornal que falava mal do então poderoso e temido coronel Hildebrando Pascoal.
* No final, a certeza de que somos sobreviventes.
* Hoje, com novos desafios e dificuldades impostas pelas novas tecnologias e a difícil conjuntura política e econômica do Estado e do país.
* Mas, resistir é preciso.
* E nisso A GAZETA é especialista.