Foi preso na manhã desta quinta-feira, 28, o gari José Arnaldo Barbosa Pinto (45) mais conhecido pelo apelido de “Gaguinho” acusado de ser autor do estupro contra uma criança de sete anos, crime ocorrido no início deste mês no bairro da Paz.
A época do crime ocorrido na noite do dia 5 deste mês a criança foi encontrada por policiais militares que a levaram para a Maternidade Bárbara Heliodora onde foi submetida a uma cirurgia de emergência devido a violência sofrida durante o estupro.
No dia seguinte o pai da criança e moradores do bairro da Paz teria espancado o trabalhador José Célio de Souza Lucas (39), que foi confundido com o verdadeiro estuprador.
José Célio chegou a ser levado a Delegacia da Mulher – DEAM em seguida foi liberado porque a criança não o reconheceu como autor do crime.
De acordo com a polícia o gari José Arnaldo foi reconhecido pela criança quando na manhã desta quinta-feira teria saído no portão de casa para colocar o lixo na rua e ao sair se deparou com o gari e imediatamente o reconheceu como o homem que a violentou.
O gari também reconheceu a criança e retornou sem levar o lixo pedindo ao colega que pegasse o lixo por ele.
Apavorada a criança entrou em casa e disse para o seu pai: “o homem que me levou para o matagal tá lá fora”.
O pai da menina ligou para a polícia que conseguiu prender o gari quando fazia um lanche ainda no bairro da Paz.
O suspeito foi levado a Delegacia Especial de Atendimento a Mulher – DEAM, onde novamente a criança foi levada e reconheceu formalmente o acusado.
Acusado negou crime – A criança contou na delegacia que o homem que a violentou estaria com um ferimento na barriga e durante revista ao corpo do gari ele apresenta cicatrizes de um acidente na barriga.
A criança disse também que o acusado estava em uma bicicleta de cor vermelha, na casa do acusado a polícia encontrou uma bicicleta da mesma cor.
Mesmo diante do reconhecimento da criança o acusado negou o crime e afirma ser inocente e garante que naquele dia estava em casa em companhia da família, pois estaria de licença médica do trabalho.
O delegado Frederico Pires Tostes pediu a prisão preventiva do suspeito e aguarda pronunciamento da Justiça ainda nesta quinta-feira, 28, para conduzi-lo ao presídio.