Embora as autoridades de segurança garantam que estão sendo tomadas as medidas necessárias para coibir a ação dos considerados chefes de facções criminosas que estariam retornando de Mossoró, no Rio Grande do Norte, para os presídios do Estado, todo cuidado ainda é pouco para neutralizar a ação desses bandidos.
É verdade que o Acre foi um dos poucos estados a tomar medidas efetivas nos presídios, como a instalação de bloqueadores de celular, e o combate sem tréguas à ação desses grupos, por outro lado, sabe-se do que eles são capazes e o desassossego que provocam na sociedade.
No caso desses elementos que estariam voltando para os presídios do Estado, quem garante que algum deles tenha se arrependido ou se convertido? Basta observar o número de homicídios contabilizados ao longo deste ano no Estado, que já ultrapassa a mais de 100, a maioria deles praticados por membros dessas facções.
Basta observar também a quantidade de drogas e de armas que continua entrando pela fronteira do Estado com os países tidos como maiores produtores e exportadores de drogas e até agora, a rigor, o Governo Federal permanece omisso em cumprir com suas obrigações. Com toda a razão, o governador Tião Viana declarou que o “Brasil já é uma Colômbia dos anos 80”, dominada pelos cartéis do narcotráfico.
Aliás, desse Governo, cognominado de “quadrilhão”, nada mais se pode esperar.