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Escola Sesi comemora Semana da Consciência Negra

Mais de mil alunos da Escola Sesi participaram da Semana da Consciência Negra, idealizada pela direção da instituição, com o intuito de envolver crianças e adolescentes na reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira.

Na segunda-feira os alunos iniciaram apresentações de danças africanas e capoeira no pátio da escola, numa forma de mostrar a cultura iniciada pelos negros e ainda de incentivar os estudantes a buscarem mais conhecimento sobre o movimento negro.

“O que nós estamos vivenciando aqui nesta semana é um resgate das nossas raízes, pois, todos nós, brasileiros, somos descendentes de negros”, destacou a professora Gorete Matos, que é uma das organizadoras das atividades.

Para ela, o conceito mais importante que os alunos devem compreender esta semana é que “não existe raça negra e, sim, raça humana”. A professora completou ainda que está na hora de a sociedade parar de marginalizar o negro, e que esse preconceito começa a ser banido dentro da escola, daí o interesse de a Escola Sesi trabalhar atividades em prol da Consciência Negra.

“Aqui na escola temos muitos colegas negros e tenho certeza que nenhum sofre preconceito porque já temos consciência de que isso é uma bobeira”, complementa a aluna da 8ª série, Lilian Indrusiak, 13.

O Dia da Consciência Negra é celebrado hoje no Brasil, dia 20 de novembro. A data foi escolhida por coincidir com o dia da morte de Zumbi dos Palmares, em 1695. O Dia da Consciência Negra procura ser uma data para se lembrar a resistência do negro à escravidão de forma geral, desde o primeiro transporte forçado de africanos para o solo brasileiro (1594).

Algumas entidades como o Movimento Negro (o maior do gênero no país) organizam palestras e eventos educativos, visando principalmente crianças negras. Procura-se evitar o desenvolvimento do auto-preconceito, ou seja, da inferiorização perante a sociedade.

Outros temas debatidos pela comunidade negra e que ganham evidência neste dia são: inserção do negro no mercado de trabalho, cotas universitárias, se há discriminação por parte da polícia, identificação de etnias, moda e beleza negra, etc. (Ascom Fieac)

 

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