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“Assassino do meu irmão está solto e ameaçando testemunhas”, diz vereador

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O vereador Juracy Nogueira (PP) denunciou ontem, 18, que o assassino do seu irmão, o policial militar Jussivan Teles Nogueira, 33 – morto com dois tiros no dia 1º de setembro deste ano, dentro da própria casa, no Mauri Sérgio – está solto e ameaçando testemunhas. A revelação foi feita a titular da 2ª Vara Criminal da Comarca de Rio Branco, Denise Castelo Bonfim, onde segue a instrução criminal.

Vestindo uma camiseta preta, o parlamentar chegou ao Fórum Criminal para depor às 9h da manhã, de ontem, 18. Ele foi indicado como testemunha de acusação pelo Ministério Público Estadual, mas em virtude do parentesco com a vítima foi ouvido como informante do juízo.

Nogueira afirma ter informações de que o assassinado de Jussivan foi encomendado pelo líder do tráfico do bairro Mauri Sérgio. Esta pessoa, que ele não quis revelar o nome estaria presa no presídio estadual. O tal traficante atribuiria ao PM o fato de está preso e teria prometido se vingar.

“Essa história é conhecida no Mauri Sérgio, mas as pessoas tem medo de falar. Tem ainda o agravante da pessoa que matou o meu irmão está solta e ameaçando as testemunhas”, disse.

Na oportunidade também foi ouvido o menor que assumiu ter efetuado os disparados que mataram o PM. O depoimento dele foi solicitado pelo advogado Armysson Lee, que atua na defesa de Emerson Ferreira Lima, acusado de participar na execução do policial.

“O menor já confessou o crime e, inclusive, já foi julgado por isso. Seu depoimento é muito importante para demonstrar que o meu cliente está inocente neste caso”, alegou.
Outra menor – que teria ouvido a trama da morte do policial – também foi interrogada pela juíza Denise Castelo Bonfim. O depoimento dela é considerado a chave para se chegar aos nomes de outros prováveis suspeitos que ainda se encontram em liberdade.

Até o momento, apenas Emerson Ferreira Lima e Jonhy Rafael Peixe das Chagas, estão presos. Outros dois suspeitos chegaram a ser detidos, mas foram soltos por falta de provas.

 

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