A Companhia de Engenharia de Tráfego de São Paulo tirou em média 14.191 veículos quebrados das ruas em cada um dos 11 primeiros meses deste ano – um total de 156,1 mil unidades entre janeiro e novembro. O número de veículos atingidos é superior se comparado individualmente com a frota de dois estados da região Norte do país – o Acre e o Amapá.
De acordo com o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), o Acre tinha 124,8 mil veículos em setembro deste ano, enquanto o Amapá acumulava 96.488. De acordo com a CET, o número tão expressivo é provocado pela falta de manutenção dos veículos.
O trânsito já difícil da capital paulista sofre ainda mais quando ocorrem panes repentinas. Cada veículo parado por mais de 15 minutos em vias expressas como as marginais ou o Corredor Norte-Sul provoca cerca de 3 km de lentidão. A cidade tinha em setembro uma frota total de 5,7 milhões de veículos.
A maior parte das paradas que exige ajuda ocorrem por falhas mecânicas, elétricas ou até pela simples falta de combustível. Acidentes de maior dimensão, mais divulgados e conhecidos, representam apenas um quarto das ocorrências.
De acordo com a CET, não há previsão de multa para falhas mecânicas ou elétricas, mas a falta de combustível gerar para o motorista uma multa de R$ 85,13. (G1)