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Idoso de 74 anos morre após ser violentado em Plácido de Castro

estupro
O idoso Herculano Francisco Santana, 74 anos, foi violentado na madrugada de domingo, 29. Ele foi internado no Pronto-Socorro de Rio Branco, mas não resistiu as lesões provocadas pela violência do estupro e morreu na noite de anteontem, 4.
O acusado é o braçal Oziel da Silva Garces, de 23 anos, que foi preso na segunda-feira, 30, e na manhã de ontem, 5 confessou a autoria do crime alegando arrependimento.

O crime- Segundo investigação de agentes da delegacia do município de Plácido de Castro, comandados pelo delegado Frederico Tosdes, a vítima morava sozinha em uma propriedade rural, localizada no km 68 da estrada de Plácido de Castro, Ramal Linha 5, e durante todo o dia de domingo, 29, consumiu bebida alcoólica em um bar do ramal, na companhia de amigos e vizinhos.

No período da noite, bastante embriagado, o idoso dormiu no chão do bar. Um vizinho identificado pelo apelido de “Chico Cútia” e o acusado Oziel teriam levantado o ancião e o arrastado para a margem do ramal, deixando-o deitado a cerca de 300 metros do bar.

Na manhã de segunda-feira, 30, a vítima foi encontrada muito machucada.

Delegado ouviu 12 testemunhas
Imediatamente, o delegado Frederico e sua equipe de investigadores passaram a coletar depoimentos de testemunhas que apontavam Oziel  e mais dois homens, entre eles “Chico Cutiá”, como  participantes, embora nenhuma tenha afirmado categoricamente ter presenciado o estupro.

A polícia conseguiu deter “Chico Cutiá” e Oziel, que foram levados à delegacia para esclarecer o ocorrido.

Oziel apresentava vários arranhões no peito e rosto e permaneceu detido como o principal suspeito, mas negou o crime afirmando que após ter saído da casa de “Chico Cutiá” foi dormir e não mais viu a vítima que havia deixado dormindo na margem do ramal.

Na noite de sexta-feira, 4, o idoso, que teve o intestino perfurado durante o estupro, não resistiu e morreu  em um dos leitos do Pronto-Socorro de Rio Branco.

A família desesperada comunicou a morte da vítima ao delegado Frederico, que já havia solicitado a prisão preventiva contra Oziel que figurava como principal suspeito, mas o juiz de Plácido de Castro negou o pedido alegando ser necessária uma investigação mais detalhada pelo fato de não existir antecedentes criminais contra o suspeito.

Acusado confessa crime
Durante todo o período em que permaneceu detido Oziel negou o crime, alegando que era vizinho e amigo da vítima.

Diante da negativa do juiz em atender ao pedido de prisão contra Oziel restava ao delegado Frederico liberá-lo.

Na manhã de ontem, após receber visita do pai na cadeia, Oziel foi levado ao gabinete do delegado onde receberia a liberação mediante compromisso de permanecer na cidade até o encerramento das investigações.

Antes mesmo de receber a informação de que seria colocado em liberdade, Oziel pediu para falar com o delegado. Surpreendentemente, ele confessou o crime afirmando que estava arrependido e com muita pena da vítima.

Segundo informações do delegado Frederico, Oziel  afirmou que agiu sozinho e contou detalhes do estupro.

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