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Tio e sobrinho são assassinados após briga


Uma discussão banal em um bar no bairro Nova Esperança culminou com uma tragédia para a família Muniz, em que o auxiliar de serviços gerais Genialdo da Costa Muniz, 25 anos, o “Gilliard ou Tijolo”, e o sobrinho dele, Jefferson da Silva Muniz, 22 anos, foram executados a tiros.

O crime aconteceu dentro de um pequeno quarto em um quarteirão localizado na Rua Vitória.

Segundo o que a polícia conseguiu apurar, tio e sobrinho comemoravam o título do Campeonato Brasileiro do Flamengo.

Após o jogo, Jefferson e “Gilliard” foram consumir  bebida alcoólica em um bar no bairro, quando, por motivos banais, teve início uma discussão e ameaça de agressão física.
Os dois, então, resolveram ir para casa, onde ficaram na companhia de duas mulheres e uma criança de menos de um ano de idade.

Em um determinado momento,  Genialdo saiu de casa e retornou ao bar com o intuito de comprar mais cervejas, e novamente discutiu com algumas pessoas, chegando a entrar em luta corporal com um desconhecido.

Ele foi para casa e contou o que havia acontecido no bar para os familiares. Revoltado, teria se apossado de uma faca e seguido em direção ao bar, afirmando que ia tirar a “limpo” a questão.

O sobrinho de Genialdo saiu atrás dele e ao chegar à rua viu que o tio retornava para casa correndo e cinco homens atrás dele atirando.

No portão de entrada do quarteirão, Genialdo foi atingido com um tiro, caiu, mas conseguiu se levantar e correr para dentro da casa.

Os cinco homens então invadiram o pequeno quarto e atiraram novamente em Genialdo e em Jefferson.

Duas equipes de paramédicos do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram chamadas para socorrer às vítimas.

Ao chegarem ao local, Genialdo já estava morto e Jefferson gravemente ferido. Ele foi encaminhado ao Pronto-Socorro, onde deu entrada em estado grave.

Na madrugada de segunda-feira, 7, foi transferido para a Unidade de Tratamento Intensivo da Fundação Hospitalar, onde morreu por volta das 8h30.

Policiais militares do Batalhão de Operações Especiais (Bope) realizaram buscas pela região, a fim de localizar o paradeiro dos acusados, mas não conseguiram identificá-los, porque as testemunhas optaram pela “Lei do silêncio” temendo represálias.

 

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