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Binho implanta ProAcre em Belfort

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O dia 29 de novembro de 2009 deve ser tratado como uma data histórica para a comunidade Belfort, localizada às margens do Rio Juruá na Reserva Extrativista Alto Juruá, a cerca de 50 quilômetros de Marechal Thaumaturgo. Nesse dia, Belfort recebeu Binho Marques, o primeiro governador a visitar a comunidade desde que foi fundada há 54 anos, e uma grande comitiva de autoridades e lideranças do Vale do Juruá, como o vice-governador César Messias; o presidente da Assembléia Legislativa do Acre, Edvaldo Magalhães; a deputada estadual Perpétua de Sá; e o prefeito de Thaumaturgo, Randson Almeida, além de secretários e gestores do Governo do Estado.

Binho Marques implantou em Belfort o Programa de Inclusão Social e Desenvolvimento Econômico Sustentável do Acre (ProAcre) eixo dos investimentos que o Governo busca para fazer do Acre o melhor lugar para se viver na Amazônia levando serviços básicos e estruturantes às Zonas de Atendimento Prioritário (ZAPs) nas comunidades mais distantes. Belfort foi instituída como uma comunidade-pólo, que serve de referência às comunidades menores, denominadas Comunidades de Atendimento Universal (CAU) e Comunidades de Atendimento Prioritário (CAP). Belfort é a primeira comunidade-pólo instituída pelo ProAcre, sendo atualmente sede de uma série de serviços em saúde, educação e de fortalecimento da produção. Belfort oficializa componentes do ProAcre, como o Programa de Saúde da Família (PSF) Móvel e o Asas da Florestania, que está assegurando inclusive ensino médio nas localidades mais remotas.

O ProAcre tem previsão de duração de seis anos com investimentos de US$ 150 milhões, sendo que US$ 120 milhões são recursos do Banco Mundial e US$ 30 milhões são a contrapartida do Governo do Estado. Ao seu final, será continuado pelas prefeituras com recursos dos programas federais. Elaborado com base nos estudos e recomendações do Zoneamento Ecológico-Econômico do Estado, o ProAcre já começou a melhorar a qualidade de vida das comunidades, especialmente aquelas localizadas em zonas com maior urgência de atenção quanto ao acesso a serviços básicos e ordenamento ou adequação para o desenvolvimento sustentável.

O ProAcre atua em várias frentes, principalmente em saúde, educação e produção. As atividades do projeto estão organizadas de acordo com o tipo de ação: provisão de serviços básicos, segurança alimentar e ampliação e modernização dos serviços para o desenvolvimento sócioeconômico sustentável e fortalecimento institucional. Para que o planejamento se efetive e as ZAPs recebam a atenção necessária, o Governo dividiu as comunidades por localização, população, nível de organização e outros itens. Criaram-se então dentro do conceito de ZAP as Comunidades de Atendimento Universal (CAU), cuja característica é a baixa densidade populacional, compostas em geral por uma a cinco famílias, as quais estão ligadas às Comunidade de Atendimento Prio-ritário (CAP), estas maiores e mais povoadas, mantendo entre seis e trinta famílias. As CAPs por sua vez estão vinculadas às Comunidades Pólo, ligadas  às Zonas Especiais de Desenvolvimento (ZEDs).
As Comunidades de Atendimento Universal são comunidades com até 25 moradores cujas famílias estão dispersas umas das outras. Nas CAPs vivem entre 26 e 150 pessoas, com nível médio de organização e as casas são menos isoladas umas das outras.

 SAÚDE
PSF Móvel: saúde nos lugares mais isolados

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Em Belfort vivem 30 famílias que trabalham principalmente na produção de tabaco e feijão, mas também cultivam frutas e outros grãos. No contexto do ProAcre, Belfort é referência para as comunidades do Acuriá, Volta Grande, Tapauma, Betânia, São João, Pedra Alta, Bandeirantes, Adão e Eva, Volta do Ceará, Foz do Ceará, Caipora e Arenal. A comunidade se localiza em terras que um dia pertenceram a empresas seringalistas. O governador Binho Marques assinou um convênio de cooperação técnica com a Associação dos Seringueiros e Agricultores da Reserva Extrativista Alto Juruá (Asajuruá). Foram repassados quatro barcos com capacidade para 100 toneladas para transporte da produção. (Agência Acre)

 PRODUÇÃO RURAL
Mais renda e segurança alimentar com fortalecimento da organização comunitária

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Em Belfort vivem 30 famílias que trabalham principalmente na produção de tabaco e feijão, mas também cultivam frutas e outros grãos. No contexto do ProAcre, Belfort é referência para as comunidades do Acuriá, Volta Grande, Tapauma, Betânia, São João, Pedra Alta, Bandeirantes, Adão e Eva, Volta do Ceará, Foz do Ceará, Caipora e Arenal. A comunidade se localiza em terras que um dia pertenceram a empresas seringalistas. O governador Binho Marques assinou um convênio de cooperação técnica com a Associação dos Seringueiros e Agricultores da Reserva Extrativista Alto Juruá (Asajuruá). Foram repassados quatro barcos com capacidade para 100 toneladas para transporte da produção. (Agência Acre)

 

 

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