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Jorge Viana quer paz entre PT e PMDB do Acre em 2010


Em visita de cortesia A GAZETA, o ex-governador Jorge Viana fez ontem uma avaliação positiva de uma possível aliança entre o PT e o PMDB no Estado para as eleições de 2010. Conversando informalmente com o diretor-geral, Silvio Martinello, contou que se encontrou recentemente, por acaso, num avião, com o deputado federal, Flaviano Melo (PMDB-AC) e o tema foi tratado. Para Jorge Viana mesmo que os dois partidos estejam em palanques diferentes não deverá haver campanhas eleitorais agressivas entre PT e PMDB. “Fica esquisito os dois partidos unidos a nível nacional e brigando aqui no Acre”, disse. Jorge acredita que o presidente Lula fará o pedido pela aliança no Estado. “Podemos dar um passo adiante e superar as diferenças históricas. No mínimo todos os estados terão que analisar essa possibilidade de aliança com o PMDB”, garantiu.     

Quanto à sua própria candidatura ao Senado, Jorge Viana garantiu que primeiro vai visitar os 22 municípios acreanos para tomar a decisão. “Quero falar com as pessoas. Na política quem quer ir perto vai sozinho e quem quer ir longe tem que ir com muitos. Não vou precipitar nada”, filosofou. Jorge também classificou como uma ótima opção a candidatura do seu irmão, senador Tião Viana (PT-AC), ao Governo do Estado. “Temos que mostrar os caminhos que vamos seguir para justificarmos um quarto mandato. Vamos construir uma justificativa. Não podemos entrar com soberba no processo eleitoral”, salientou.

O ex-governador voltou a criticar a oposição no Acre. Ele acredita que estão lutando para ficarem com o espólio eleitoral do PSDB e do DEM no caso de uma vitória de José Serra (PSDB). “Eles querem garantir os cargos no Acre”, avaliou. Quanto às possibilidades de Dilma Rousseff (PT) vencer as eleições presidenciais, Jorge reconhece o seu crescimento nas pesquisas. “Mas por enquanto a Dilma ainda cresce ancorada na popularidade do Lula. Temos que trabalhar para que os mais de 50% de brasileiros que não a conhecem possam ser conscientizados da sua candidatura. Mas acredito que a tendência eleitoral será mesmo uma polarização entre Dilma e Serra”, concluiu.       

 

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