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Petecão solicita informações sobre a dengue no Acre

Em requerimento enviado ao Ministério da Saúde ontem em Brasília, o deputado Sérgio Petecão (PMN) solicitou informações acerca do percentual de aumento do número de casos de dengue no Estado. No documento, o parlamentar quer saber ainda as providências que estão sendo tomadas pela Secretaria Estadual de Saúde do Acre, sobretudo agora, na época das chuvas, “onde todos sabem que o número de casos aumenta significativamente”. O aumento do número de casos de dengue foi confirmado pela própria Vigilância Epidemiológica de Rio Branco.

Segundo informações, um dos bairros mais atingidos na Capital é o Conjunto Universitário, onde já foram confirmados vários casos. “Tem famí-lias inteiras que estão sendo acometidas da doença. A comunidade precisa de uma medida de impacto”, diz o deputado. Além dos tradicionais focos de água parada, a dengue pode ainda proliferar em virtude de esgotos não tratados e acúmulo de lixo com água. O que importa, segundo Petecão, é combater os criadouros numa atitude preventiva, “antes que a doença ganhe força e comece a atingir os mais vulneráveis, ou seja, os mais pobres”.

No requerimento, o deputado lembra que a pouco mais de um ano Epitaciolândia foi considerada pelo próprio Ministério da Saúde como um dos locais epidêmicos da dengue em todo o Brasil, “além de Rio Branco figurar dentre as capitais de maior incidência da doença”. O deputado defende uma ação conjunta das três esferas de Governo (federal, estadual e municipal) para unir forças no combate, tratamento e, sobretudo, prevenção da doença. De acordo com o parlamentar, já houve estados de maior surto da dengue que souberam controlar e, em seguida, praticamente eliminar a doença. “Tudo é uma questão de estratégia e meios disponíveis”, disse.

Petecão criticou ainda a demissão de mais de 600 agentes comunitários de saúde. Segundo ele, são pessoas treinadas, experientes e fundamentais para a defesa da saúde pública. Agora, para o deputado, mais que nunca o Estado precisa deste tipo de mão-de-obra qualificada (o agente) para fazer frente a uma doença que pode novamente se espalhar e trazer muito prejuízo e preocupação a toda à população. “É preferível uma ação preventiva forte e definitiva que deixar disseminar uma doença que pode se transformar em inimigo público em potencial”, justificou o deputado.

 

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