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A chuva como testemunha

Em toda a Amazônia é possível medir o esforço de uma administração municipal durante o inverno chuvoso. Nas cidades onde as gestões públicas estiveram mais presentes os estragos e o sofrimento da população são proporcionalmente menores. Com a chuvarada, de ontem, em Rio Branco, as obras realizadas durante o verão foram testadas. Ao contrário de grandes capitais como São Paulo o resultado aqui não chegou a ser desastroso.

Mas mesmo assim, muitas ruas ficaram inundadas criando sérios problemas para o trânsito. Bueiras en-tupidas parecem ser a maior causa dos transbordamentos. Também a cheia dos diversos igarapés que atravessam a cidade é um problema que vem à tona em dias de chuva.

Apesar dos esforços da Prefeitura de Rio Branco em modernizar o sistema de coleta e destinação do lixo esse ainda é o fator preponderante para o entupimento das bueiras. Nesse caso, não se pode culpar unicamente o poder público. A população também tem a sua parcela de responsabilidade. É preciso bom senso para lidar com o lixo. Não se pode jogar dejetos e objetos usados em qualquer lugar.

O preço a pagar é muito caro cobrado pelo movimento das águas. Em tempos de dengue todo o cuidado é pouco para lidar com essa questão. Águas empoçadas e excesso de lixo nas vias podem se transformar num pesadelo. A solução está na conscientização de todos os cidadãos e cidadãs em fazerem também a sua parte.  

 

 

Categories: EDITORIAL
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