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Agentes de endemias têm mais dificuldade para entrar em casas de classe média/alta


O combate à dengue é um ato que exige o empenho de toda a população. É para garantir isso que os 87 agentes de endemias da prefeitura, ajudados por mais de 400 agentes de saúde, fazem visitas às casas da Capital. No entanto, por conta do medo de assaltos e outras práticas criminosas, desconfiança ou mesmo pela indisposição em receber tais visitas, estes servidores estão encontrando certa dificuldade para entrar nas residên-cias da população de classe média/alta da cidade.

Em números, das moradias visitadas na Capital cerca de 15% da população de classe média/alta não permite a entrada dos agentes, enquanto essa rejeição é quase nula entre os de média/baixa, com menos de 3%.

De acordo com Jeosafá César, diretor da Vigilância Epidemiológica e Ambiental de Rio Branco, essa oposição dos moradores dificulta a ação dos agentes, mas, de forma alguma, chega a prejudicar o trabalho geral que é feito pelos servidores. “Temos essa pendência de pessoas que não permitem as visitas dos agentes em suas casas ou mesmo em alguns terrenos baldios. Mas isso não significa que a dengue esteja passando destas casas para as outras ou que seja este o motivo da dengue se espalhar na cidade. Até porque esta classe média/alta já é um tanto esclarecida e, mesmo assim, nós sempre lhes enfatizamos o que deve ser feito”, completou.

Atualmente, Jeosafá César conta que os agentes estão visitando todos os bairros de Rio Branco, com ênfase maior na mobilização das áreas de maior incidência de dengue. Estes lugares são o Conjunto Universitário, Tucumã e Oscar Passos, no Distrito Industrial, 6 de Agosto e Belo Jardim, no 2º Distrito.

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A Gazeta do Acre: