O julgamento dos acusados pelo assassinato do traficante Francisco da Silva Teixeira, o Esquilo, agendado para esta quarta-feira, foi adiado para o dia 11 de março. A decisão do juiz Substituto da Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Rio Branco, Gustavo Sirena, foi motivada por pedido formulado pela defesa do réu Antônio Marcos da Silva Lima, em decorrência de viagem a tratamento de saúde anteriormente agendada.
Essa é a terceira vez que a sessão é adiada. Além de Antônio Marcos, serão submetidos ao júri popular: Aidano Nogueira de Barros, Amarildo Leite da Rocha, Carlos Gomes da Silva, Eraldo Marinho Rodrigues, Eremildon Luiz de Souza, Francisco Barroso de Souza, Francisco Furtado de Araújo, José Moreira da Silva e Regimildo Maário da Silva Moura.
Esquilo foi assassinado em 1997. O inquérito, instaurado no mesmo ano do crime, foi arquivado por falta de provas, e reaberto dois anos depois, em 1999, a pedido da família. De acordo com os familiares da vítima, Esquilo já havia se rendido aos policiais, quando foi executado com vários tiros. Todos os indiciados estão em liberdade e exercendo plenamente as suas funções.
Segundo denúncia oferecida pelo Ministério Público Esta-dual (MPE), o traficante teria sido morto pelos policiais durante uma perseguição no bairro Conquista, próximo ao Horto Florestal. Esquilo, que estaria desarmado, foi executado com mais de 10 tiros. Na impossibilidade de confirmar os autores dos disparos, a promotoria resolveu indiciar todos os policiais que participaram da ocorrência.