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ProAcre inaugura curso agroflorestal para fortalecer plano comunitário

“Este é um dia histórico para os alunos e para o Governo”. Foi com essa frase que o secretário estadual de Meio Ambiente, Eufran Amaral, abriu ontem de manhã, às 9h30, na Biblioteca da Floresta, o seu discurso inaugural do curso Técnico Agroflorestal, promovido pelo ProAcre junto a Escola da Floresta Roberval Cardoso, uma entidade de ensino do Instituto Dom Moacyr (IDM). A menção do secretário é que o curso formará uma turma de 20 agentes que terão a importante missão de servir de elo entre as ações do Governo e as verdadeiras necessidades das comunidades mais afastadas do Estado.

Além disso, trata-se da 1ª turma de agentes do Desenvolvimento Comunitário, uma política prioritária da atual gestão governamental para fortalecer áreas rurais menos desenvolvidas do Estado. Estes primeiros 20 jovens e adultos são de Rodrigues Alves, Porto Walter e Marechal Thaumaturgo. Ao todo, a estimativa é formar mais de 100 técnicos em todo o Acre. O curso terá carga horária de 1.800 horas/aulas, equivalente a 24 meses, prestados na Escola da Floresta, em regime de residência. O curso faz parte do Projeto de Formação do Pro-Acre, com um investimento superior a R$ 1,7 milhões.

De acordo com Eufran Amaral, a tarefa dos jovens do curso consiste em dois momentos. O primeiro é apreender o máximo de conhecimentos e expe-riências possíveis. O segundo é o dever de retornar para casa e aplicá-los para ajudar a trazer os melhores recursos para a sua região. “A partir de agora esses jovens passam a fazer parte dessa gestão comunitário e territorial. É por isso que eu desejo muito sucesso e eu queria ressaltar que eles são um orgulho e uma satisfação enorme para nós”, elogiou o secretário.

O diretor-executivo do ProAcre, Andreson Mariano, também aproveitou a oportunidade para saudar os alunos do curso técnico e expor a importância que eles terão dentro da continuidade do programa. “O ProAcre é uma iniciativa que foi criada para mudar a realidade destas comunidades rurais e é justamente isso que esse projeto do curso Agroflorestal procura fazer. E o fato de estarmos não só educando jovens, mas também formando agentes comunitários para nós é muito satisfatório para nós”, comentou.  

Por sua vez, o diretor-presidente do Instituto Dom Moacyr, Irailton Lima, destacou a necessidade do curso. Ele contou que desde o começo da atual administração governamental uma das maio-res preocupações era não só atender as comunidades rurais, mas fazê-lo de forma democrática, ouvindo a opinião pública de cada lugar. “O Governo quer chegar a estes locais com a participação popular. As pessoas também sabem o que é melhor para elas e é por isso que queremos fazer as coisas juntos. Esse plano de Desenvolvimento Comunitário é uma ferramenta para tal fim”, concluiu.

 

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