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Semsur não recolhe entulhos e moradores convivem com o lixo


A coleta de lixo doméstico – realizada por uma empresa terceirizada – vem ocorrendo normalmente, mas os entulhos provenientes dos quintais e depositados na frente das residências, por orientação da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (Semsur), aguardam pelo recolhimento há mais de um mês. Tanta demora, levou o presidente do bairro, José Ribamar, a protocolar ofício, dia 4 de janeiro, pedindo providências ao secretário Francisco Anastácio Cezário Braga.

No documento, Ribamar, comunica o fato e solicita o imediato recolhimento dos entulhos, mas até ontem, 20, as ruas do bairro continuavam tomadas pelo lixo. “Não sabemos mais o que fazer. O fato já foi comunicado e contamos agora com o bom senso e a solidariedade do secretário”, diz Ribamar, que junto com a esposa e filho estão acometidos pela dengue.

A situação é critica. Todas as ruas do bairro estão abarrotadas de entulhos. Em alguns endereços, o lixo chega a cobrir parcialmente a fachada das residências. São galhos de árvores, utensílios domésticos sem utilidade, e uma infinidade de coisas velhas que só servem para atrair ratos e baratas.

A dona-de-casa, Maria Pereira da Silva, 67 anos, está indignada. Segundo ela, não é a primeira vez que isso acontece. “Moro aqui há mais de 20 anos e sempre o Triângulo Novo foi esquecido, gostaria muito que as autoridades olhassem com mais respeito por nós”, protesta.

O bairro Triângulo está localizado no Segundo Distrito da cidade. Cerca de 2,5 mil famílias vivem no local. Com o acúmulo de lixo nas vias públicas, os moradores temem a proliferação de doenças, como a leptospirose, transmitida através da urina do rato.

O OUTRO LADO – O secretário municipal de Serviços Urbanos de Rio Branco, Francisco Anastácio Cezário Braga, não foi encontrado para falar sobre o assunto. Pela manhã, segundo informou seu gabinete, estava em vistoria nas ruas da Capital. À tarde, cumpriu agenda na Estrada Transacreana.

 

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