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Ao custo de R$ 800 mil, prefeitura dará destino final ao “lixão”

A Prefeitura de Rio Branco publicou ontem o edital para a contratação da empresa que fará os serviços da desativação apropriada do antigo aterro sanitário da cidade, também chamado de “Lixão”. Com recursos garantidos pelo Ministério das Cidades, os trabalhos vão custar R$ 846 mil. Localizado em uma área às margens da Rodovia Transacreana, o local não é usado desde o final do ano passado, quando foi inaugurada a Unidade de Tratamento de Resíduos Sólidos (Utre).

Entre os serviços de desativação do aterro está o tratamento do chorume, o líquido formado a partir da decomposição do lixo orgânico. Outra providência será tratar o gás metano gerado ao longo dos 20 anos de uso do terreno. Um problema pode prejudicar os trabalhos de desativação: o incêndio subterrâneo que ainda se alastra pelo local. Em algumas áreas o terreno também não oferece condições.

Devido à grande presença de material orgânico e inorgânico, não há previsão da decomposição completa do lixo. “O antigo aterro sempre será uma área de risco”, afirma o secretário municipal Arthur Leite (Meio Ambiente). Segundo ele, a expectativa é que em quatro meses os trabalhos de desativação estejam concluídos.

No Acre, não há empresa especializada nesse tipo de serviço. “Assim como a construção da Utre, quando uma empresa daqui apenas contratou um especialista de outro estado, o mesmo pode acontecer agora [com a desativação do aterro]”, sugere o secretário. 

Após a conclusão das etapas iniciais, em seguida a prefeitura fará o reflorestamento do extinto “Lixão”. O objetivo é fazer com que os trabalhos de desativação comecem já com a chegada do período de estiagem.     

 

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