Os bons resultados obtidos pela CEF (Caixa Econômica Federal) em suas estratégias de segurança durante todo o ano passado levaram a superintendência do banco a reconhecer o trabalho de seus funcionários e das entidades da Segurança Pública no Acre. Na manhã de ontem, a Polícia Federal, Polícia Civil e Polícia Militar receberam a homenagem da Caixa Econômica.
Entre os homenageados está a secretária de Segurança, Márcia Regina, o superintendente da Polícia Federal, José Carlos Calazane e o secretário de Polícia Civil, Emylson Farias, além do comandante da Polícia Militar, coronel Romário Célio, representado pelo tenente-coronel Machado.
Na solenidade estava presente o superintendente nacional de Segurança da Caixa, Reine Borges. Segundo informações do banco, em 2009, não houve nenhum registro de assaltos em suas agências no Estado.
Ano passado foi registrado somente um caso no Acre, quando uma quadrilha fortemente armada roubou o Banco do Brasil de Feijó. Para Aurélio Cruz, superintendente da CEF, o bom resultado é fruto de um esforço para aperfeiçoar o sistema de segurança interno do banco. Além disso, ele destaca o trabalho de sintonia desenvolvido com as polícias.
Cruz ressalta, em especial, a ação da Polícia Federal. Como são órgãos da União, os dois elaboram estratégias constantes e conjuntas de segurança e troca de informações. O serviço de inteligência tem sido o principal instrumento. “É uma forma de coibir o crime antes dele acontecer”, diz o superintendente. Na avaliação de Calazane, o trabalho de parceria e troca de informações tem sido essencial para o desbaratamento de quadrilhas especializadas em assaltos a bancos.
De acordo com Reine Borges, a Caixa Econômica tem três bases para a formação de sua política de segurança; duas internas e uma externa. A primeira trata da necessidade dos próprios funcionários do banco de evitarem se expor a situação de risco e ter atenção com os membros da família. “Esse é um trabalho muito forte e que tem ganhado espaço dentro da empresa”.
Outra ação interna é o aprimoramento dos sistemas de proteção das agências Caixa. Para Borges, com a segurança garantida dentro das agências, os funcionários terão as condições necessárias para exercerem suas funções e, assim, colocar em prática a missão do banco estatal: a fomentação do desenvolvimento.
Um dos principais motivos de queixa por parte de quem precisa ir às agências, as portas giratórias com detectores de metal tornam-se uma verdadeira dor de cabeça. O problema se agrava quando acontece com as mulheres, que necessitam retirar a parafernálias que carregam em suas bolsas. “Ás vezes a segurança tem um atrapalho”, reconhece Borges.
Para o superintendente nacional da área, se levado em consideração o número de queixas contra as portas giratórias com o de pessoas que têm acesso ao interior das agências sem ter enfrentados transtornos na entrada. “A partir dessa análise veremos que a premissa de que a porta giratória é incômoda não é tão verdadeira assim”, defende Reine Borges.
A última base da estratégia de segurança da Caixa Econômica é o fortalecimento do trabalho conjunto com as forças de segurança.