Se em janeiro o Brasil bateu recorde na sua geração de empregos com carteira assinada, o mesmo não aconteceu com o Acre. No primeiro mês do ano, o Estado perdeu 202 postos de trabalho. Quando comparado com dezembro, a queda foi de 0,33%. A construção civil e o comércio foram os setores da economia que mais demitiram. O primeiro foi responsável pela demissão de 314 trabalhadores e o segundo 113.
Nos últimos 12 meses, entretanto, os números sobre a geração de empregos no Estado são positivos. No período, 1,8 mil pessoas foram contratadas. Um crescimento de 3,10%. Na construção civil, o principal fator a influenciar o elevado número de demissões são as chuvas do “inverno amazônico”, que acabam por desaquecer toda a cadeia do setor.
Já o comércio enfrenta a “ressaca” pós-festas de final de ano. Após o bom desempenho no período de vendas aquecidas para o Natal, os comer-ciantes apertam as contas para não passar janeiro no vermelho. No primeiro mês de 2010, o setor de serviços foi que mais gerou empregos no Acre; ao todo, 123 trabalhadores foram contratados.
Em seguida, entre os maiores empregadores, aparece a indústria de transformação, com 98 contratações. Nos últimos meses a geração de empregos no Estado apresenta oscilações. Com a construção civil, principal empregador da mão-de-obra, praticamente estagnado por conta das chuvas, a tendência é que os níveis voltem a crescer somente após a chegada do “verão amazônico”, quando o Estado recupera seu ritmo de investimentos na infra-estrutura.