O órgão de Defesa do Consumidor no Acre (Procon/AC) enviou esta semana ao sindicato dos Postos e Revendedores de Combustíveis uma notificação pedindo explicações a respeito do aumento no preço da gasolina na Capital. O órgão deu um prazo de 72 horas para que o sindicato se manifeste e comprove o que levou o aumento.
Na semana passada, a Petrobras confirmou que repassou a todos seus terminais e bases a redução de R$ 0,08 por litro de gasolina determinada pelo Governo Federal para a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide). A justificativa do sindicato é que o aumento saiu antes do decreto. Dessa forma, os proprietários de postos compraram o combustível com preço reajustado pela Distribuidora.
Mas, de acordo com Otacílio Minassa, Chefe da Divisão de Fiscalização do Procon, o sindicato terá de comprovar por meio de planilha de custos que o combustível foi comprado com este reajuste.
Sobre a existência de cartel nos postos, Otacílio afirmou não existir nada que comprove a manipulação nos preços. “Não há nada que comprove. Para que caracterize cartel é necessário que haja um alinhamento nos preços, e não é isso que vemos nos postos. Em alguns, há até promoção relâmpago”, considerou.