A Oi, que incorporou a Brasil Telecom recentemente, demitiu 40 funcionários. O sindicato dos telefônicos protestou ontem, na Aleac. Eles foram recebidos pelo presidente da Casa, deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB), que se mostrou preocupado com a situação, já que toda a base dos serviços de telefonia fixa e internet banda larga, no Acre, é quase todo prestado pela empresa de telecomunicação. Os sindicalistas e deputados alegam que as demissões poderão criar transtornos na manutenção de todo o sistema da Oi no Estado.
Edvaldo Magalhães pretende enviar um ofício da Aleac para a Oi rever a situação. “A decisão que a empresa está tomando é de grande impacto para a prestação de serviço na área de telecomunicação no nosso Estado. A redução que estão fazendo poderá significar a baixa qualidade na prestação dos serviços. Se ocorrer algum tipo de interrupção de internet nós poderemos ficar entre três ou quatro dias para o restabelecimento por ausência de pessoas para fazer esse trabalho. Vamos nos manifestar através de um documento junto a diretoria da OI e estamos acionando a nossa bancada federal acreana para que faça um contato direto com a empresa para que não reduzam o quadro de funcionários e a gente não fique na mão nas situações emergenciais. A OI tem que cumprir com os contratos no sentido de prestar um serviço de qualidade ou nós vamos denunciar essa empresa na Anatel”, afirmou.
A presidente do sindicato dos telefônicos, Maria Altenisia, disse que a diminuição dos quadros da empresa poderão causar prejuízos incalculáveis. “Pode afetar as redes de banda larga da internet, celulares e a telefonia fixa. Os usuários poderão sofrer as conseqüências caso nós precisemos fazer uma greve e paralisar os serviços da empresa, no Acre. Já há uma sobrecarga de serviço com 158 funcionários, por isso, a demissão de 40 é bastante significativa”, finalizou.