Com a meta de tornar Rio Branco um verdadeiro ponto turístico da região Norte, cerca de 15 a 20 gestores da cidade recebem desde ontem (25) até hoje (26), das 9 às 18h, no Plenário do TJ/AC, uma oficina de sensibilização para o projeto Gestão dos 65 Destinos Indutores. O programa faz parte de uma iniciativa do Ministério do Turismo, em parceira com o Instituto Marca Brasil (IMB), Sebrae e Fundação Getúlio Vargas, a fim de fortalecer o processo de regionalização do Turismo por todo o país.
A oficina ministrada em Rio Branco tem como objetivo apresentar os principais pontos do projeto nacional de gestão em Turismo, assim como em áreas afins (Cultura, Esporte, Comércio, entre outras). Na ocasião, é ressaltado tudo aquilo que é preciso ser discutido e feito para promover a Capital acreana ao status de rota turística de acesso tanto para o interior do Estado, quanto para o Peru e Bolívia (países fronteiriços).
Segundo Paulo Amorim, consultor do IMB e um dos 2 professores da oficina, a empreitada será um passo importante para o Turismo e para os gestores locais. Isso porque o 65 Destinos Indutores fará com que a Capital ofereça aos seus turistas mais estrutura de lugares, visitas, obras, competitividade, inovações e uma série de outros pontos essenciais ao progresso desta atividade. Para tal fim, o IMB e seus parceiros deverão realizar, dentro dos próximos 4 anos, mais oficinas, estudos, pesquisas e aulas técnicas aos gestores responsáveis em fazer de Rio Branco um ‘destino indutor’.
O consultor também contou que o município de Rio Branco foi escolhido pelo Ministério do Turismo desde 2008, no meio de outras 86 sugestões de cidades (ou projetos de roteiros turísticos). Agora, como um dos 65 alvos de investimentos técnicos e financeiros, caberá aos gestores capacitados por oficinas (como a de ontem) expandir a melhor forma e pontos nos quais estes recursos serão aplicados.
O outro professor da oficina, Eduardo Fahat, destacou a metodologia que está sendo adotada pelo referido projeto de gestão. “Quando se trata de Turismo, os planos sempre se restringem a discussões pouco embasadas. Para mim, o grande diferencial deste programa é que ele busca fazer as coisas de um jeito diferente, com muita base de análises especializadas, estudos e levantamentos”, comenta o professor.
Por sua vez, o presidente da Fundação Garibaldi Brasil (FGB) e um dos gestores presentes na oficina, Marcos Vinícius, relatou as boas expectativas que a iniciativa desperta em toda a administração municipal envolvida. Segundo ele, o plano nacional fará com que a gestão daqui efetue com mais veemência as suas ações e, acima de tudo, consiga explorar melhor o grande potencial turístico da região. “Devido à sua eficiência, este é um dos principais projetos de regionalização do Ministério do Turismo. Assim sendo, essa certamente será uma grande experiência para todos nós”, conclui.