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Petecão quer apressar votação da PEC 300

A Câmara Federal voltou esta semana a ser palco de grande movimentação em vista da votação de projetos polêmicos e de grande repercussão. Em meio a manifestações e grupos de pressão de sindicatos e associações,o deputado Sérgio Petecão (PMN)ingressou ontem junto à Mesa Diretora da Casa com um requerimento solicitando a colocação na Ordem do dia da PEC 300.A proposta estabelece a equiparação salarial de PMs e bombeiros de todo o país com o salário pago à corporação no Distrito Federal. “É preciso definir prioridades, e a PEC 300 é uma delas com meu apoio irrestrito”,disse o deputado.

No início do mês,logo na retomada dos trabalhos do ano legislativo,o deputado acreano já havia ocupado a tribuna da Câmara para pedir a presidência da Casa que colocasse a PEC 300 em votação. Tudo em virtude da enorme movimentação de PMs e bombeiros de todo o país em Brasília a favor da aprovação da PEC.A mobilização em Brasília pretende que a PEC seja votada no próximo dia 2 de março,quando está marcada uma grande manifestação nacional da categoria.

Eles prometem reunir em todos os estados as maiores figuras da sociedade civil organizada para demostrar a força do movimento e seu poder de articulação. Para o deputado,é a chance do Congresso Nacional mostrar seu empenho e determinação “em votar uma matéria que interessa diretamente à população,já que se trata de segurança pública”.

Caso a PEC não seja votada na data escolhida, e como PMs e bombeiros estão impedidos de grevar por força de lei,a classe promete fazer um aquartelamento em todo o território nacional. No caso, as mulheres destes militares ocupariam os quartéis e impediriam os maridos de sair para o serviço de rua. Para o deputado, é preciso o Congresso agir com a rapidez necessária para evitar confrontos de consequências imprevisíveis. ”O objetivo é evitar o açodamento e as posições radicais. No meio político, as negociações devem marcar o encaminhamento das soluções,” destacou o parlamentar acreano.

O grande receio da categoria é que ,por se tratar de ano eleitoral,a PEC 300 venha a sofrer um engavetamento ou um longo processo de espera na fila das matérias a serem votadas como é o caso de outras matérias também polêmicas. É que a PEC mexe com o erário dos estados,onde alguns alegam que não têm condições de equiparar o salário de suas tropas com a do Distrito Federal.

 Tanto que já foi aventado um meio termo-seria proposto um piso menor que o de Brasília,mas suficiente para amenizar as expectativas das tropas em geral. De acordo com Petecão,o importante é que a matéria chegue a plenário para votação,”e os políticos não tenham medo de mostrar a cara na hora de dizer sim ou não”. (Assessoria)

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paula: