“Em política é preciso curar os males e nunca vingá-los”.
(Napoleão Bonaparte)
Pesquisa completa
Sobre nota da coluna de ontem chegou a informação de Brasília que a pesquisa a ser feita pelo diretório nacional do PSDB está montada e os seus pesquisadores desembarcam na Capital nos próximos dias. Será a pesquisa mais completa para governador e senador das que foram feitas até aqui, e abrangerá Brasiléia, Rio Branco, Sena Madureira, Tarauacá e Cruzeiro do Sul.
Dado balizador
Segundo a fonte, o resultado será decisivo na escolha do candidato ao Senado do PSDB.
Não é preciso
Nem é preciso ser antenado politicamente para se deduzir que quem aparecer melhor nesta pesquisa é que terá a benção da direção nacional para a disputa da segunda vaga de senador.
Compensação minguada
Pelo que já se ouviu, como compensação por o deputado federal Henrique Afonso (PV) ter sido rifado para o Senado será dado ao partido a primeira suplência de Edvaldo Magalhães (PCdoB).
Eterno suplente
E para não fugir à tradição de eterno suplente deverá ser indicado o Dr. Julinho (PV).
Rainha da Inglaterra
Membros do PP reclamavam ontem que o vice-governador César Messias é uma Rainha da Inglaterra, não tendo o PP força no governo para indicar o servidor de café de uma secretaria.
Crítica gozada
É uma crítica gozada. Se o César Messias é tudo isso que reclamam por qual motivo os dirigentes do PP mandaram documento à FPA defendendo seu nome para vice do Tião?
Abacaxi gigante
O prefeito de Sena Madureira, Wanderley Zaire, tem feito das tripas coração para gerir a prefeitura, que recebeu inadimplente, com recursos brecados em vá-rios ministérios.
Se Saindo bem
Ainda assim Wanderley Zaire faz uma boa gestão e conquistou a confiança da população.
Decide o decidido
Máxima política ouvida ontem de um deputado governista: “o Conselho Político da FPA tem como único objetivo decidir pelo que já foi decidido pelos dirigentes do PT e do PCdoB”.
Mera encenação
É uma observação jocosa, mas também pertinente e inquestionável.
É o que vale
Na coluna nem comento sobre candidatos que mal sabem soletrar “vovô viu a uva”. Mas, registro sempre as candidaturas qualificadas, como esta do Geraldo Pereira à Aleac.
Hora de mudar
É chegada a hora de tirar da Assembléia Legislativa deputados que nunca vão à tribuna, e quando vão é um atentado à concordância verbal: isso se quisermos ser bem representados.
Fez política
Um alto dirigente da oposição dava ontem em uma bar-bearia sua opinião sobre o motivo da popularidade de Jorge Viana: “diferente de nossos ex-governadores, ele soube fazer política”.
Bucha de canhão
O ex-vereador Márcio Batista (PCdoB) é partidário: aceitou ser candidato e integrar a “tropa bucha de canhão” para eleger deputados Moisés Diniz (PCdoB) e Eduardo Farias (PCdoB).
Não aconteceria
Uma situação que jamais aconteceria em outro partido de forma consciente.
Menos isso
Esta semana numa roda de colegas se discutia a atuação do deputado Walter Prado (PDT), com posições antagônicas, mas, todos unânimes de que ele não tem sido um parlamentar omisso.
Isso que vale
Só o fato de ter sempre se posicionado sobre temas polêmicos já o credencia a postular sua reeleição. A pior coisa é ter num parlamento um deputado que nunca abriu a boca.
Meta principal
Um dirigente peemedebista me revelou ontem que a meta do partido é vir do Juruá com Rodrigo Pinto (PMDB) na frente de Tião Bocalom (PSDB) e manter a posição no Vale do Acre.
Comentário realista
Perguntado se achava que Rodrigo Pinto (PMDB) pode ganhar do senador Tião Viana (PT) na disputa do governo foi realista: “do Tião é quase impossível, mas, do Bocalom a gente ganha”.
Entre os três
Perpétua Almeida (PCdoB), Gladson Cameli (PP), Fernando Melo (PT) dificilmente não se reelegerão, até porque foram atuantes. O mesmo se Henrique Afonso (PV) for candidato.
Midas inverso
Na mitologia, o Rei Midas, como castigo dos deuses foi condenado a ver tudo que tocasse se transformar em ouro. Tião Bocalom é o Midas inverso: tudo que toca vira uma confusão.
Tomar cafezinho
Estas reuniões do chamado Conselho Político da FPA são a pura balela, não decidem nada de importante. Servem só para discursos enfadonhos, tomar cafezinho, uma espécie de cafuné de consolação, até porque o jogo majoritário foi decidido há meses: Tião Viana (PT) governador, César Messias (PP) vice, Jorge Viana (PT) e Edvaldo Magalhães (PCdoB) para senador.