“Política é como show business: você tem uma estréia fantástica, desliza por algum tempo e acaba num inferno”.
Ronald Reagan, ex-presidente dos EUA.
Sururu na floresta
Chega e-mail do presidente do diretório municipal do PSDC, Francisco Labibiano, trazendo de público o que acontece nas reuniões dos chamados partidos nanicos: descontentamento geral. Diz que a exemplo das campanhas anteriores sente que seus dirigentes mais uma vez serão “enrolados, enganados e usados pela FPA”. E faz um apelo: “criem coragem senhores”!.
Pleito justo
Quem é aliado na campanha tem que ser aliado no poder. Mas é errado os dirigentes nanicos apontarem a ira para o Carioca: ele não tem a caneta de nomeação do governo nem da PMRB.
Pião na unha
O senador Tião Viana (PT), como candidato ao governo, deveria avocar a responsabilidade de conversar com os dirigentes dos nanicos de forma urgente e transparente sobre as queixas.
Sentimento geral
Há sim um descontentamento (ouvi de vários dirigentes) com o fato de serem lembrados só na eleição e, depois da vitória, nem recebidos são pelo governador e prefeito da Capital.
Tratar da vida
Muitos desses dirigentes já me disseram que nesta campanha vão cuidar só de eleger os seus candidatos a deputado estadual, o que causaria prejuízo às candidaturas majoritárias da FPA.
Fadiga de relações
O que dá para se deduzir de tudo isso é que há uma fadiga muito clara nas relações entre o assessor político Nepomuceno Carioca e os dirigentes dos nanicos.
Sem ironias
É bom o comando da FPA não levar essa rebelião até aqui restrita aos bastidores das reuniões dos nanicos na ironia, porque sem os seus votos a eleição para o governo sofreria um baque.
Sonho distante
O deputado federal Flaviano Melo (PMDB) ainda alenta que a situação nacional acabará forçando a que aconteça uma aliança com o PSDB e uma candidatura única ao governo.
Muito difícil
Em política não existe o impossível, mas isso é quase impossível de vir acontecer.
Fonte segura
Uma importante fonte tucana me ligou ontem para dizer, anote isso: “o candidato ao Senado do PSDB será o nome que liderar a pesquisa a ser feita pela direção nacional, e ponto final”.
Estratégia inteligente
Na sua visão, é inteligente a decisão de Márcio Bittar (PSDB) em só falar após a pesquisa, porque é certo que virá liderando a intenção de votos e aí seu cacife ficará alto.
Não foge disso
Para esta fonte, o candidato ao Senado da aliança puxada pelo PSDB não vai fugir deste desfecho: “ou será Márcio Bittar (PSDB) ou Sérgio Petecão (PMN)”.
Fora do baralho
Sobre a candidatura de Sérgio Barros (PSDB) ao Senado, foi taxativo: “não vai se sustentar, porque deve aparecer na pesquisa com o máximo de 3% de intenções de votos”.
Disputa do dinheiro
“Batalha dos milionários” é como vem sendo chamada no Juruá a disputa para a Aleac entre Nicolau Ju-nior (do grupo do empresário Abrão Cândido) e Plínio Melo, um dos donos do Hotel Plínio.
Mais viável
Nicolau Junior (PP) terá uma parada dura, pois terá que derrotar cobras criadas como Bestene, Deda e Elson Santiago. O mais tolo destes dá cambalhota em fio de navalha sem se cortar.
Máximo dois
E a chapa do PP está dimensionada para fazer no máximo dois deputados estaduais.
Mais fácil
Já em relação ao Plínio (PMN), o seu partido tende a fazer um deputado estadual e não existe nesta chapa nenhum candidato com mandato ou que assombre pelo potencial eleitoral.
Só arranco
Existem candidatos que na pré-campanha fazem um barulho danado, passam a impressão que irão se eleger, mas quando as urnas abrem, é um desastre: é o caso de Antonia Lucia (PSC).
Tese flutuando
Um grupo do PMDB defende a tese de que se o deputado federal Sérgio Petecão (PMN) trouxer o PMN para uma aliança deveria ser o único candidato ao Senado da coligação.
Convites aconteceram
Se isso seria possível não se sabe, mas, que o deputado federal Flaviano Melo (PMDB) e o prefeito de Cruzeiro do Sul, Wagner Sales, convidaram Petecão a se aliar ao PMDB, é verdade.
Más novas
O assessor da PMRB, Evandro Luzia, é chamado pelos dirigentes dos nanicos de “assessor das más novas”. Explicam: “com aquela voz melosa só vem dizer que não há espaço na prefeitura”.
Contas da coluna
Em uma roda na Aleac, experts em contabilidade eleitoral concordaram com a coluna de que entre 12 a 14 deputados estaduais deverão ser reeleitos .
Seria maior
E este número ainda seria maior, se os deputados Thaumaturgo Lima (PT), Edvaldo Magalhães (PCdoB) e Mazinho Serafim (PSDB), por exemplo, fossem candidatos à reeleição.
Tendência natural
A campanha propriamente dita não começou, mas é unanimidade, até na oposição, que o senador Tião Viana (PT) é o favorito ao governo (as pesquisas vêm apontando nesta direção), e o ex-governador Jorge Viana (PT) o preferido para uma das vagas do Senado. Eleição é eleição, mas, sem um grave acidente de percurso será muito difícil que essa tendência do momento venha ser mudada, até porque os adversários de ambos não são essa coca-cola toda de votos.