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Seria irresponsabilidade

Nada a opor a esses movimentos de servidores públicos que se vê diariamente no Centro da Capital. O que a sociedade, os contribuintes querem saber é como fica a qualidade dos serviços públicos essenciais, como os da Saúde, Segurança Pública e outros?

Entende-se que com o prazo de conceder reajustes salariais quase esgotando por ser ano de eleições, os servidores estão se mobilizando e pressionando o governo para fazer valer suas reivindicações. Isso já se tornou praxe em anos eleitorais.

Por seu lado, o governo sabe disso e procura ganhar tempo. O que não pode acontecer neste jogo é que a população seja prejudicada na prestação de alguns serviços que já não primam pela qualidade.

Além disso, no caso, por exemplo, da Saúde, não há como ignorar que a Capital e vários municípios estão passando por uma epidemia de dengue e outras viroses. Uma paralisação ou greve seria uma irres-ponsabilidade.

Daí a necessidade de ambos os lados atentarem para a gravidade da situação, abrirem os canais de negociação e ver o que pode ou não ser concedido. Sem imposições, ameaças e chantagens.
 

Categories: EDITORIAL
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