29 de março de 2023
Jornal A Gazeta do Acre

GAZETA 93,3FM Ouça agora

No Result
View All Result
  • Capa
  • Últimas Notícias
  • POLICIA
  • Geral
  • POLÍTICA
  • Colunas & Artigos
    • Luísa Lessa
    • Evandro Ferreira
    • Beth Passos
    • Cláudio Porfiro
    • Roberta D’Albuquerque
    • Pablo Angelim Hall
    • Stéphanie Assad
    • Marcela Mastrangelo
  • Social
    • Jocely Abreu
    • Gazeta Estilo
    • Jackie Pinheiro
    • Márcia Abreu
    • Beth News
    • Mirla Miranda
    • Roberta Lima
    • Giuliana Evangelista
  • Publicações Legais
    • Avisos
    • Comunicados
    • Editais
    • Publicações Legais
Jornal A Gazeta do Acre

GAZETA 93,3FM Ouça agora

29 de março de 2023
No Result
View All Result
Jornal A Gazeta do Acre
No Result
View All Result

As associações militares estaduais e a política nacional – “PEC 300 ou greve nacional!”

paula por paula
04/03/2010
A A
Manda no zap!CompartilharTuitar

 Joelson Dias

Antes de aprofundarmos um pouco mais nosso assunto, convém salientar que o subtítulo do artigo é uma frase que está sendo divulgada em diversos sites e blogs de todo o Brasil e representa bem as articulações políticas e organização a que chegaram as associações policiais militares, bombeiros militares e seus representantes com cargos políticos em nível nacional.

Desde 2008, os militares estaduais do Brasil estão vivendo uma grande expectativa com a Proposta de Emenda Constitucional de número 300, ou PEC 300, de autoria do Deputado Federal Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP). A PEC prevê a equiparação salarial entre os militares estaduais do Brasil, sendo a base para essa equiparação, os vencimentos salariais da PM de Brasília. O dinheiro para esse nivelamento sairia de um fundo federal a ser criado ou dos cofres do próprio Estado, caso este seja considerado rico. Entorno dessa proposta, uma grande mobilização militar nacional, a maior do gênero até o presente momento, para aprová-la na Câmara Federal e Senado ainda este ano.

Antes da PEC 300 ser aprovada na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara no final do ano passado, os deputados federais que representam os militares realizaram marchas em todo o Brasil e conseguiram unir, além de militares, a Polícia Civil, Agentes Penitenciários e vigilantes, a reivindicação, nestes termos, ficou mais encorpada. Audiências públicas foram realizadas em diversas cidades, entre elas Rio Branco. Essa proposta de emenda constitucional veio trazer um divisor de águas entre os operadores de Segurança Pública. Suas reivindicações e lutas deixaram de ser apenas de âmbito estadual para ganharem também caráter nacional.

Depois do sucesso dessa mobilização militar, outras propostas de leis foram apresentadas beneficiando a categoria, como a que prevê a obrigatoriedade do curso superior para ingresso na carreira militar estadual, diminuição da jornada de trabalho para 30 horas semanais e promoções obrigatórias a cada cinco anos, dentre outras. Nem todas as propostas apresentadas são de líderes militares, o que demonstra o interesse de alguns parlamentares de conquistar parte desse eleitorado. Uma articulação nacional, em específico, no entanto, pode mexer bastante com os brios dos governos estaduais: a greve nacional dos militares, prevista caso não seja a aprovada a PEC 300.

Depois que o movimento foi dividido e se fragilizou em Brasília nos últimos dias, outra PEC, a 446, antiga PEC 41, do senador Renan Calheiros e defendida por Michel Temer, presidente da Câmara Federal, ganhou grandes proporções e apimentou as discussões em Brasília. Ela tem o apoio do Governo Federal, mas não fixa um piso nacional, não determina um tempo específico para sua implementação e não contempla grande parte da categoria, o que desagrada os parlamentares militares da Câmara e deixa uma tensão mais forte de paralisação nacional das Polícias Militares e Bombeiros do Brasil pairando no ar. Nos blogs militares do Brasil, é comum a anuência para uma paralisação através da frase: “PEC 300 ou greve nacional”.

No Acre, no entanto, uma greve parece algo bem distante. A terceira maior categoria dos servidores públicos do Estado, a Associação dos Militares Estaduais do Acre (AME/AC), que poderia organizar o movimento para a paralisação, flerta com a PEC 446 e conta com o apoio da Associação Nacional de Praças Militares Estaduais (Anaspra) que é presidida por um Deputado Distrital do PT, Cabo Sidney Patrício, e que não poderia ir contra os anseios do atual Governo Federal. Essa relação da AME/AC com a Anaspra influencia muito a atitude dos militares aqui no Acre, uma vez que é governado pelo PT. Além disso, o presidente da AME/AC, Natalício Braga, está sendo acusado de irregularidades e sua preocupação, aparentemente, se assenta mais em se manter no cargo. Somando a isso, a liderança de Braga é questionada pela maioria da tropa em todo o Acre, o que o impossibilita de “puxar” qualquer movimento.

Para uma entidade que acampou em frente à casa do governador no dia 04 de maio do ano passado e que surpreendeu a todos por ser militar, caso seja inserida no movimento de paralisação com outra liderança à frente da entidade, pode dar dor de cabeça ao Governo de Binho Marques.

A votação da PEC 300, prevista para este mês, segundo Michel Temer, entrará em pauta na Câmara em março. É acompanhar e esperar para ver.

Joelson Dias
Policial Militar, formado em Jornalismo (UFAC), especialista em Assessoria de Imprensa e Comunicação (FASB) e mestrando em Desenvolvimento Regional (UFAC).

 

 

RECEBA NOTÍCIAS NO CELULAR
ADVERTISEMENT
Anterior

Ministério vai avisar por e-mail data de vacinação contra gripe suína

Next Post

Desempregada se mata enforcada por não ter como sustentar as filhas

Mais Notícias

Destaques Cotidiano

Como cortar gastos desnecessários mesmo na pandemia? Veja 10 passos

Destaques Cotidiano

Plano de saúde não pode negar tratamento prescrito por médico e deve cobrir teste de Covid

Destaques Cotidiano

ARTIGO – O pacto da quarentena

Espaço do Leitor

ARTIGO: Como é conviver com a Covid-19

Destaques Cotidiano

ARTIGO – Coronavírus nas comunidades: a realidade dura de muitos brasileiros

Destaques Cotidiano

ARTIGO – Paulo Freire: Educação libertadora

Mais notícias
Next Post

Desempregada se mata enforcada por não ter como sustentar as filhas

Receita já recebeu mais de 500 mil declarações do Imposto de Renda pela internet

ADVERTISEMENT
Jornal A Gazeta do Acre

© 2022 - Todos os direitos reservados. A Gazeta do Acre

  • Expediente
  • Fale Conosco

No Result
View All Result
  • Capa
  • Últimas Notícias
  • Polícia
  • Geral
  • Política
  • Colunistas & Artigos
    • Luísa Lessa
    • Evandro Ferreira
    • Cláudio Porfiro
    • Beth Passos
    • Roberta D’Albuquerque
    • Pablo Angelim Hall
    • Stéphanie Assad
    • Marcela Mastrangelo
    • Foster Brown
    • Frei Paulo Roberto Gomes
    • Aline Cordeiro
  • Social
    • Jocely Abreu
    • Gazeta Estilo
    • Jackie Pinheiro
    • Márcia Abreu
    • Beth News
    • Mirla Miranda
    • Roberta Lima
    • Giuliana Evangelista
    • Guia Glam
  • Charge
  • Vídeos
  • Publicações Legais
    • Avisos
    • Comunicados
    • Editais
    • Publicações Legais
  • Fale Conosco
  • Expediente
  • Receba Notícias no celular

© 2022 - Todos os direitos reservados. A Gazeta do Acre