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BRASIL, A PRÓXIMA GUERRA

paula por paula
19/03/2010 - 18:25
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(Segue abaixo o relato de Mara Silvia Alexandre Costa, que passou recentemente em um concurso público federal e foi trabalhar em Roraima. Trata-se de um Brasil que a gente não conhece)

As duas semanas em Manaus foram interessantes para conhecer um
Brasil um pouco diferente, mas chegando em Boa Vista (RR) não pude
resistir a fazer um relato das coisas que tenho visto e escutado por aqui.
Conversei com algumas pessoas nesses três dias, desde engenheiros até
pessoas com um mínimo de instrução. Para começar o mais difícil de
encontrar por aqui é roraimense, pra falar a verdade, acho que a proporção
é de um roraimense para cada 10 pessoas é bem razoável, tem gaúcho,
carioca, cearense, amazonense, piauiense, maranhense e por aí vai.
Portanto falta uma identidade com a terra.
Aqui não existem muitos meios de sobrevivência, ou a pessoa é
funcionária pública, e aqui quase todo mundo é, pois em Boa Vista se
concentram todos os órgãos federais e estaduais de Roraima, além da
prefeitura é claro. Se não for funcionário público a pessoa trabalha no
comércio local ou recebe ajuda de Programas do governo. Não existe
indústria de qualquer tipo. Pouco mais de 70% do Território roraimense é
demarcado como reserva indígena, portanto restam apenas 30%, descontando-
se os rios e as terras improdutivas que são muitas, para se cultivar a
terra ou para a localização das próprias cidades.

Na única rodovia que existe em direção ao Brasil que liga Boa
Vista a Manaus, (cerca de 800 km ) existe um trecho de aproximadamente 200
km da reserva indígena Waimiri Atroari por onde você só passa entre 6:00
da manhã e 6:00 da tarde, nas outras 12 horas a rodovia é fechada pelos
índios (com autorização da FUNAI e dos americanos) para que os mesmos não
sejam incomodados.

Detalhe: Você não passa pela rodovia se for brasileiro, o acesso é livre
aos americanos, europeus e japoneses. Desses 70% de território indígena,
diria que em 90% dele ninguém entra sem uma grande burocracia e
autorização da FUNAI.

Detalhe II: Americanos entram na hora que quiserem, se você não tem uma
autorização da FUNAI mas tem dos americanos então você pode entrar…. A
maioria dos índios fala a língua nativa além do inglês ou francês, mas a
maioria não sabe falar português. Dizem que é comum na entrada de algumas
reservas encontrarem- se hasteadas bandeiras americanas ou inglesas.

É comum se encontrar por aqui americano tipo nerds com cara de
quem não quer nada, que veio caçar borboleta e joaninha e catalogá-las,
mas no final das contas pasme, se você quiser montar um empresa para
exportar plantas e frutas típicas como cupuaçu, açaí camu-camu etc,
medicinais, ou componentes naturais para fabricação de remédios, pode se
preparar para pagar ‘royalties’ para empresas japonesas e americanas que
já patentearam a maioria dos produtos típicos da Amazônia.

Por três vezes repeti a seguinte frase após ouvir tais relatos: É
os americanos vão acabar tomando a Amazônia – e em todas elas ouvi a mesma
resposta em palavras diferentes.
Vou reproduzir a resposta de uma senhora simples que vendia suco e
água na rodovia próximo de Mucajaí: Irão, não, minha filha, tu não sabe,
mas tudo aqui já é deles, eles comandam tudo, você não entra em lugar
nenhum porque eles não deixam. Quando acabar essa guerra aí eles virão pra
cá, e vão fazer o que fizeram no Iraque quando determinaram uma faixa para
os curdos onde iraquiano não entra, aqui vai ser a mesma coisa. A dona é
bem informada não? O pior é que segundo a ONU o conceito de nação é um
conceito de soberania e as áreas demarcadas têm o nome de nação indígena.
O que pode levar os americanos a alegarem que estarão libertando os povos
indígenas.

Fiquei sabendo que os americanos já estão construindo uma grande
base militar na Colômbia, bem próximo da fronteira com o Brasil numa
parceria com o governo colombiano com o pseudo objetivos de combater o
narcotráfico. Por falar em narcotráfico, aqui é rota de distribuição,
pois essa mãe chamada Brasil mantém suas fronteiras abertas e aqui tem
Estrada para as Guianas e Venezuela. Nenhuma bagagem de estrangeiro é
fiscalizada, principalmente se for americano, europeu ou japonês, (isso
pode causar um incidente diplomático). Dizem que tem muito colombiano
traficante virando venezuelano, pois na Venezuela é muito fácil comprar a
cidadania venezuelana por cerca de 200 dólares.

Pergunto inocentemente às pessoas; ‘Porque os americanos querem
tanto proteger os índios?’

A resposta é absolutamente a mesma; porque as terras indígenas
além das riquezas animais e vegetais, da abundância de água são
extremamente ricas em ouro (encontram-se pepitas que chegam a ser pesadas
em quilos), diamante, pedras preciosas, minério e nas reservas norte de
Roraima e Amazonas, ricas em PETRÓLEO. Parece que as pessoas contam essas
coisas como que num grito de Socorro a alguém que é do sul, como se eu
pudesse dizer isso ao presidente ou a alguma autoridade do sul que vá
fazer alguma coisa.

É pessoal, saio daqui com a quase certeza de que em breve o Brasil
irá diminuir de tamanho..

Um grande abraço a todos. Será que podemos fazer alguma coisa?
Acho que sim Repasse esse e-mail para que um maior número de brasileiros
fique sabendo desses absurdos.

Mara Silvia Alexandre Costa, Depto de Biologia Cel. Mol. Bioag. Patog..
FMRP – USP

Opinião pessoal: Gostaria que você, especialmente que recebeu este e-mail,
o repasse para o maior número possível de pessoas. Do meu ponto de vista
seria interessante que o país inteiro ficasse sabendo desta situação
através dos telejornais antes que isso venha a acontecer.

Afinal foi um momento de fraqueza dos Estados Unidos que os europeus
lançaram o Euro, assim poderá se aproveitar esta situação de fraqueza
norte-americana (perdas na guerra do Iraque) para revelar isto ao mundo a
fim de antecipar a próxima guerra.

Celso Luiz Borges de Oliveira, Doutorando em Água e Solo FEAGRI/UNICAMP

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