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Camelódromo é reaberto após reformas nos boxes, rede elétrica e no visual

Após 43 dias de apreensão, os mais de 175 comerciantes do Camelódromo (Centro Comercial Aziz Abucater) tiveram um grande motivo para comemorar. É que o local foi reaberto ontem, depois de uma reforma geral da prefeitura. Orçadas em R$ 370 mil, as obras revitalizaram o estabelecimento comercial, parcialmente destruído num incêndio na madrugada do dia 31 de janeiro para o dia 1º de fevereiro. Além dos reparos nos 28 boxes que ha-viam sido queimados, o Camelódromo teve o sistema elétrico substituído e ganhou uma nova pintura para realçar a sua atratividade visual.
Conforme o secretário municipal de Agricultura, Jorge Fadel, o local não foi ampliado e sim reformado. A capacidade continua com os mesmos 177 boxes, que foram reorganizados e poderão suportar qualquer demanda de energia com a nova fiação elétrica, seja de ar-condicionado ou de freezer. “Também colocamos placas em todos os boxes, substituímos estruturas antigas e fizemos uma pintura nova à base de branco e vermelho para dar um novo visual mais moderno”, completou o secretário.

Assim, com o novo Camelódromo quem ganha é a população e os lojistas, que passaram um verdadeiro sufoco para sobreviver sem sua maior fonte de renda. Ao todo, são 177 permissionários e cerca de 40 ‘clandestinos’, que sustentam mais de 250 famílias (1.100 pessoas) rio-branquenses.
Quem fala sobre esse pe-ríodo difícil e o novo otimismo é o comerciante da Casa da Raiz, Decreci Lopes. Segundo ele, nos últimos 43 dias os mercadores gastaram tudo o que tinham, esgotaram suas poupanças e ainda pediram empréstimos. Porém, com o novo espaço, eles poderão se recuperar aos poucos de suas perdas. “Nossas expectativas são muito positivas com a reforma. Daqui pra frente, esperamos reconquistar os nossos clientes e restaurar a prosperidade nos nossos negócios”, comentou.

De acordo com Decreci, que também é presidente da comissão dos lojistas do Camelódromo, o movimento do local será restabelecido gradativamente, já que o prejuízo de alguns comerciantes foi muito grande. “O pouco que nos restou, estamos trazendo para cá. Mas já esperamos reaver parte do nosso volume de vendas até o final deste mês para poder oferecer mais opções de produtos”, contou ele.

No novo Camelódromo, já estão reinstalados pequenos comércios de vários segmentos, como cabeleireiros, barbearias, sapatarias, costurarias, lanchonetes, restaurantes, joalheria, lojas de roupas e calçados, bijuterias e até de acessórios para pesca.

 

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