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Capital registra mais de 10 mil avisos de dengue

Apesar dos trabalhos intensos da prefeitura, a epidemia de dengue comprovou a sua força e registrou durante os dois primeiros meses deste ano (1ª até a 8ª semana epidemiológica: 3 janeiro a 27 fevereiro) um total de 10.270 notificações de dengue na Capital acreana. A cifra deste início de 2010 já representa 52,80% do total de avisos computados no ano passado (19.451 advertên-cias) e comprova que, mais do que nunca, é a hora da população da cidade ficar ainda mais atenta em eliminar os focos do mosquito.
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Dividindo estes 10.270 casos notificados em janeiro e fevereiro por semanas epidemio-lógicas, são 532 avisos na 1ª (3 – 9 de janeiro); 800 na 2ª (10 -16); 744 na 3ª (17 – 23); 907 na 4ª (24 – 30); 1.754 na 5ª (31 de janeiro – 6 de fevereiro); 1.819 na 6ª (7 – 13); 1.855 na 7ª (14 – 20) e 1.859 na 8ª (semana passada: 20 – 27 de fevereiro). Ainda não há nenhuma estimativa prévia de quanto casos serão notificados nesta semana (a 9ª no calendário epidemiológico: 28 fev – 6 mar).

Conforme Jeosafá César, diretor do Departamento Municipal de Vigilância Epidemiológica e Ambiental (Dvea), a única análise que está sendo feita pela Secretaria de Saúde em face das notificações destes dois meses é a de que tais valores são bem parecidos (em quantidade, freqüência e progressão) com os registrados no ano passado.

Sendo assim, diante do panorama da doença apresentado em 2009, além de todo o conjunto extenso de ações que a prefeitura veio fortificando desde novembro, a expectativa maior é de que a incidência de dengue comece a diminuir aos poucos a partir de março, penúltimo mês do período de chuvas (‘inverno amazônico’).

“Essa é a nossa principal estimativa. Porém, é importante ressaltar que as ações continuarão sendo executadas de maneira intensa e em todos os sentidos (assistência médica, vigilância, mobilização social, avanço no campo jurídico, fumacê, visita dos mais de 200 agentes de endemias, etc). Além disso, precisamos da maior ajuda possível da população neste combate à dengue”, acrescentou o diretor do Dvea.

 

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