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Medalhistas de Prata da Olimpíada do Conhecimento falam sobre a experiência

Rafael Araújo e Maria Priscianne Souza Costa, 18 e 17 anos. Estes são os nomes que ficarão marcados no ‘Hall da Fama’ do Senai/AC como os dois primeiros acreanos a ganhar medalhas na Olimpíada do Conhecimento e Worldskills America 2010, uma das maiores (senão a maior) competições estudantis das Américas. Com um bom-humor contagiante e a sensação de dever cumprido, os jovens talentos contaram ontem À GAZETA sobre o aprendizado que vivenciaram no Rio de Janeiro (sede da disputa) e o orgulho de ter conquistado um mérito que nenhum outro Estado jamais conseguiu.
Segundo Maria Priscianne Souza Costa, prata na modalidade STI (Sistema de Transporte de Informações), representar o Acre numa competição que envolve 562 alunos não só do Brasil, como também de outros 11 países, já era uma honra sem tamanho. Ter ganhado a medalha, então, foi uma alegria indescritível. “Para mim, foi um momento muito especial, daqueles que guardarei para sempre na minha memória”, disse.

E não é para menos. Ainda mais se levado em conta as circunstâncias. De acordo com a jovem, na categoria STI quase todos os competidores eram do sexo masculino. Para dificultar ainda mais, a maior parte dos materiais que ela tinha levado consigo para o seu projeto eram emprestados. Então, lá estava Priscianne, com as ‘coisas dos outros’ e no meio de um monte de adversários homens. Como ela conseguiu? “Superação! É como eu sempre digo: nestas horas você tem que deixar o la-do emocional andar junto com o racional. Foi o que eu fiz e, graças a Deus, tudo deu certo no final”, responde ela.

Já o êxito de Rafael Araujo, prata na modalidade Mecânica de Automóveis e um dos maiores pontuadores da Olimpíada, pode ser descrita com as palavras confiança e persistência. Conforme o rapaz, foram mais de três anos de pura dedicação para obter proezas como essa da medalha. Ele sabia que não seria fácil, mas diante de todo o seu esforço algo muito bom tinha de acontecer, e provavelmente muito ainda virá no futuro.

“Eu me empenhei bastante porque eu acreditei mesmo que podia conquistar algo por lá. E foi o que aconteceu. Ganhei a medalha de prata e por pouco não veio o ouro”, comenta. Pouco mesmo! Rafael ficou 1,5 ponto atrás do 1º colocado. E isso competindo com rivais dos EUA, Colômbia, Peru e todos os 27 estados brasileiros. E mais: sobre um forte sistema de avaliação. “Lá, eles te observam 24h por dia, desde a hora em que você está competindo até as suas outras atividades, sua disciplina, idéias, reações, etc. Tudo isso, para mim, torna essa medalha mais especial ainda”, concluiu ele.

 

 

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