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Nível de emprego na construção civil cai 9,67%

Em fevereiro, diminuição do volume de obras foi provocada principalmente pelo inverno amazônico

Mais uma vez as fortes chuvas que caíram no início do ano foram as maiores vilãs da indústria da construção civil. Em virtude do fenômeno meteorológico, em fevereiro o índice de emprego nesse segmento caiu 9,67% em relação a janeiro deste ano, conforme apontou a pesquisa de Indicadores de Emprego na Construção Civil, realizada pela Federação das Indústrias do Estado do Acre, por meio do Instituto Euvaldo Lodi (IEL) e Assessoria Técnica, divulgada nessa quinta-feira, 18.

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O valor da cesta básica de materiais de construção do mês de fevereiro de 2010, comparativamente ao mês anterior, também sofreu uma redução de 0,25%. Acredita-se que essa redução deve-se a diminuição da demanda causada pelo mesmo motivo da queda no índice de emprego. No entanto, apesar da diminuição de ritmo neste início de ano, 63,6% do empresariado industrial acreano avaliou que o mês de janeiro foi estável em relação ao volume de produção.

TRANSFORMAÇÃO – Em janeiro, a pesquisa Indicadores Industriais do Acre apurou que o setor de Transformação teve um ligeiro aumento – 0,06% – nas vendas. Além disso, também observou-se elevação de 1, 27% no índice de emprego e de 1,02% no custo com pessoal. O levantamento também apontou uma leve queda na utilização da capacidade instalada: 0,96% negativo.

O presidente da FIEAC, João Francisco Salomão, explicou que em janeiro de 2010 foi elaborada uma nova amostra de informantes. Segundo ele, agora são pesquisadas 67 empresas dos seguintes setores: Madeira e Móveis, Produtos Alimentares, Gráfico, Minerais não-metálicos, Confecções, e “Outros”.

ÍNDICE DE CONFIANÇA – O Índice de Confiança do Empresário Industrial Acreano (Icei-AC) em fevereiro caiu 5,6 pontos em relação a janeiro – 62,5 pontos contra 68,5. Conclui-se que o otimismo e a confiança do empresariado industrial acreano em fevereiro caíram, principalmente com relação às expectativas com respeito ao futuro. Este índice é baseado em seis questões referentes às condições atuais e às expectativas para os próximos seis meses com relação à economia, ao setor de atividade e à própria empresa.

PERSPECTIVAS – De acordo com 36,4% dos empresários entrevistados, as compras de matérias-primas para os próximos seis meses serão positivas, pretendendo ainda incrementá-las. Observou-se também que 40,9% informaram que as compras permanecerão estabilizadas. Com respeito à demanda, 20% dos entrevistados estão na expectativa de que a mesma aumente nos próximos seis meses. (Ascom FIEAC)

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