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Polícia Federal apresentará plano preventivo à prática de crimes eleitorais

Brasília – O diretor-geral da Polícia Federal, Luiz Fernando Corrêa, apresentará ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ao Ministério da Justiça um plano para evitar a prática de crimes eleitorais em 2010. O plano, anunciado hoje (26) durante as comemorações dos 66 anos da PF, tem por base a experiência adquirida pela entidade no combate a esses crimes ao longo das últimas eleições.

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“A PF atuará de forma preventiva. Temos tradição, casuística e experiência acumulada nos anos, além de uma excelente relação com o TSE. Não podemos, ainda, tornar esse plano público. Mas seu objetivo é o de antecipar, em cima da casuística histórica dos processos eleitorais, essa prática”, disse Corrêa.

Para o ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, que também esteve presente no evento, é importante que a PF atue de forma isenta e “com cuidado nas declarações e posicionamentos, para não dar a falsa impressão de que pratica perseguição”. De acordo com o ministro, “o coronelismo ainda é realidade em diversas partes do nosso país”, e cabe à PF atuar de forma a evitá-lo.

Durante o evento comemorativo, a PF lançou a Carta de Serviços ao Cidadão – publicação que tem o objetivo de facilitar e ampliar o acesso do cidadão aos serviços da PF, além de estimular o monitoramento do setor público e a melhoria do atendimento da PF nas áreas de imigração, antecedentes criminais, registro de armas, segurança privada e produtos químicos.

“Temos serviços com relação direta com o cidadão e queremos [com a publicação] facilitar, a ele, o acesso à informação rápida sobre como obter os nossos serviços, além de aumentar nossa capacidade para medir a satisfação e corrigir, de forma imediata, os problemas identificados”, explicou Corrêa.

Corrêa disse que vê a ameaça de greve dos policiais federais “com muita tranquilidade”, mas que espera que o indicativo não se cumpra. “Qualquer greve atrapalha, mas vemos isso com muita tranquilidade por causa do diálogo constante que temos com as entidades de classe. Eles têm autonomia para deflagrar um procedimento ou um indicativo de greve. A nós, cabe gerenciar as consequências disso. Mas a gente espera que não chegue a esse ponto porque temos um canal de diálogo muito bom com o governo.” (Agência Brasil)

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