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Seplan apresenta estatísticas do desenvolvimento acreano em 2009

A Secretaria de Planejamento do Acre (Seplan) lançou ontem, às 9h, no Palácio das Secretarias, a 7ª edição do anuário de bolso ‘ACRE em números 2009’. O livreto traz 183 páginas de estatísticas computadas sobre o Estado nos últimos 10 anos. Um estudo perfeito para gestores públicos, parlamentares, empresários, empreendedores, jornalistas ou mesmo para o cidadão comum que queira saber mais sobre a sua terra. O objetivo do material é expor de forma prática para a sociedade o progresso acreano em seus mais diversos setores, servindo como base de dados para trabalhos, projetos, etc.

A publicação divide-se em sete capítulos/áreas temáticas: caracterização demográfica e territorial; desenvolvimento humano e social; infraestrutura; economia; finanças públicas e investimentos; Cultura e Turismo; e Política. Além do livro, as informações desta e das outras 6 edições anteriores estão disponíveis na internet, pelo site do Governo do Estado ou da Agência de Notícias do Acre.

Para apresentar o novo apanhado estatístico, o secretário de Planejamento, Gilberto Siqueira, destacou alguns dos principais dados da obra. Vale ressaltar que os números nem sempre são referentes a 2009 e sim aos anos mais próximos. 

No Trabalho e Renda da economia acreana, o relatório de bolso aponta que o peso do setor privado está cada vez maior desde 2005, quando superou o poder público em contratações formais. Em 2009, todas as áreas particulares empregaram 51.834 pessoas (52,51%), enquanto as públicas contrataram 46.890 trabalhadores (47,49%). Ainda em Economia, o PIB (maior soma de bens e serviços de um lugar) acreano teve crescimento real de 6,5% em 2007, superando o PIB nacional (6,1%), o regional (3,8%) e ficando em 7º lugar no ranking dos estados brasileiros.

Territorial e demograficamente, o Acre possuía 691.132 habitantes em 2009, das quais as 5 principais cidades são: Rio Branco (305.954), Cruzeiro do Sul (77.004), Sena Madureira (36.166), Tarauacá (33.883) e Feijó (32.261). Segundo o relatório, em 2007 70,9% desta população total residia em áreas urbanas e 29,1% em rurais.

Em se tratando de Meio ambiente, o destaque fica por conta do desmatamento, já que em 2008 foram 389.498 km2 desmatados na Amazônia inteira num acúmulo de 20 anos e o Acre contribuiu só com 19.761 km2 (5,07%) deste valor. De 88 a 08, o Acre abaixou de uma taxa média anual de 0,38% de desmatamento para 0,14%, enquanto a Amazônia saiu de 0,43% para 0,23%. Isto é, o Acre reduziu a sua taxa anual de desmate em 63,16% ao mesmo tempo em que a Amazônia só conseguiu uma taxa 46,51% menor.

Na Saúde acreana, a taxa geral de mortalidade diminuiu de 4,25 em 2004 para 4,0/1.000 habitantes em 2008, fenômeno também registrado na de natalidade geral, que caiu de 26,31 para 25,91/1.000 hab. no mesmo intervalo de tempo. Ainda em 2008, o Estado possuía 568 estabelecimentos de Saúde, com 1.549 leitos para enfermos (1.430 no SUS e 119 não SUS) e empregando 7.961 profissionais (dentre eles, 1.681 médicos).

Na Educação, a taxa de analfabetismo do Acre saiu de 34,8% para pessoas com mais de 15 anos em 1991 para 23,7% em 2000. Um dos pontos bastante comemorado pelo Governo foi a taxa de aprovação dos alunos nas escolas, que aumentou em todos os ensinos desde 2004 até 2008, enquanto a de reprovação (exceto no ensino médio que subiu de 6,1 para 7,9%) e de abandono caíram, o que comprova a qualidade na rede educacional. Com relação a valores totais, o Estado possuía em 2007 248.632 matrículas ingressantes, 1.713 instituições de ensino e 11.226 trabalhadores.

Já no nível superior (graduação) foram 17.840 matrículas, 147 cursos e 9 faculdades em 2008, enquanto na Educação técnica-profissionalizante foram 7.891 Formação Inicial e Continuada (FIC) e 932 técnicos em 15 cursos.    

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