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Acusada de raptar criança é presa e agredida por moradores

A população de Rio Branco vive nos últimos dias sobressaltada com notícias de desaparecimentos, seqüestros e raptos de crianças e adolescentes.
Oficialmente, dois jovens de 15 e 16 anos estão desaparecidos e a polícia não tem pistas de onde estão ou o que aconteceu com o estudante Fabrício Costa, 16 anos, desaparecido desde o dia 16 deste mês, após ter saído de casa no Conjunto Esperança para ir ao curso de informática no Centro da cidade.

Outro desaparecimento é da adolescente Maria Liberdade, 15 anos, que saiu de casa no Conjunto Mauro Bittar, na tarde do dia 21, e até agora nem a família, nem a polícia sabe o paradeiro da jovem.

Na noite de quinta-feira, 25, a diarista Cherly Janes de Moraes Uchoa, 22 anos, foi presa acusada de raptar uma criança de 6 anos de dentro da Escola Maria Angélica de Castro. O garoto estuda na 1ª série do ensino fundamental naquela escola.

A diarista teria ido pegar a criança sem autorização dos pais e teria dito à professora do aluno que tinha ordem da mãe do menino para pegá-lo, alegando que já tinha trabalhado na casa da criança.

Por volta das 17h15, quando o comerciante Antônio Marcos Soares, pai da criança, foi à escola buscá-lo, ele ficou sabendo que o filho não estava no local e que teria sido levado por uma ex-empregada dele.

Rapidamente, Marcos acionou a polícia e pediu ajuda para localizar o filho. Um hotel no Centro da cidade foi cercado, pois a polícia teria recebido informações de que a mulher suspeita teria sido vista no local entrando na companhia do garoto.

A polícia entrou em todos os cômodos, mas a mulher e a criança não foram encontradas.

Por ordem do diretor-geral de Polícia, todas as unidades de Segurança, incluindo as especializadas e investigadores que estavam de folga, foram chamadas para reforçar as buscas pela mulher suspeita de rapto e a criança.

Por volta das 21h, Cherly apareceu no bairro da Base com o garoto. Moradores do bairro revoltados tentaram linchar a acusada, mas foram impedidos pela polícia que chegou a tempo de evitar o linchamento.

Presa, Cherly Uchoa foi encaminhada à Delegacia Espe-cializada de Atendimento à  Mulher (Deam) e naquela especia-lizada alegou que só foi dar uma “voltinha” com a criança e que não tinha a intenção de machucá-la. Após prestar depoimento foi liberada para responder processo em liberdade. 

 

 

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