A Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Acre decidiu, à unanimidade, ontem, 4, manter a condenação de 26 anos de prisão, proferida pelo Tribunal do Júri Popular de Rio Branco contra o policial civil José Castelo Branco Ribeiro, considerado culpado pelo assassinato do fiscal Gildeci Bonfim Mendonça.
A sentença foi proferida em dezembro do ano passado. Designado para assistir o réu, o defensor público Valdir Pe-razzo Leite, ingressou com habeas corpus solicitando a redução da pena e o direito do acusado de recorrer da decisão em liberdade.
O processo teve como relator o desembargador Francisco Praça. Ele decidiu por denegar a ordem e foi acompanhado pelos demais membros da Câmara Criminal. Com a decisão, a sentença é mantida e Castelo Branco permanece preso.
O CASO – Segundo a denúncia oferecida pelo Ministério Público Estadual (MPE), em fevereiro de 2009, o policial civil matou a tiros de pistola, no interior de um bar no Conjunto Nova Esperança, o fiscal de limpeza pública, Gildeci Bonfim. Na ocasião, teriam ainda ficado feridas Maria Francisca Gadelha dos Santos e Cleidiane Gadelha dos Santos Monteiro. O policial teria ficado revoltado porque o fiscal não teria aceitado um copo de cerveja aceito por ele. O caso gerou grande comoção em decorrência da violência e de ter como protagonista um agente da lei.