A mulher e o irmão do taxista Natanael de Oliveira Monteiro, 27 anos, desaparecido deste o dia 09 deste mês, após sair de casa para trabalhar e que o veículo foi encontrando incendiado no Ramal Bom Jesus, Rodovia AC 40, faz um apelo a polícia para que se empenhe mais nas buscas e investigação sobre o sumiço de Natanael.
A família acredita que Natanael foi vítima de assalto e que pode ter sido morto e o corpo abandonado em algum lugar da cidade. ”Meu marido não tinha inimigos, vivia para a família e tinha medo de trabalhar á noite, tenho certeza que ele foi assaltado e os bandidos o mataram, caso contrário ele já teria voltado para casa, quero que a polícia se empenhe mais e o encontre vivo ou morto, não aguentamos mais viver esse pesadelo”, disse a mulher do taxista aos prantos.
O desaparecimento
Natanael Monteiro saiu de casa por volta das 21h de terça-feira, 09, após receber um telefonema de uma pessoa que tinha pressa em encontrá-lo.
Segundo informações da esposa do taxista, ele se preparava para jantar quando o celular tocou e uma pessoa do outro lado da linha pedia que Natanael fosse ao seu encontro. O taxista ainda teria perguntado se não dava para esperar ele jantar, e a pessoa disse não. Em seguida, o taxista se despediu da mulher afirmando que voltaria rápido.
Ainda na madrugada de quarta-feira, 10, a mulher de Natanael ligou para os irmãos dele afirmando que ele não teria retornado do trabalho.
A família ligou para a Rádio taxi que Natanael trabalhava, mas ele não respondeu ao chamado via rádio.
Vários taxistas passaram a procurar o táxi de Natanael, enquanto parentes registraram o sumiço do profissional.
Na quinta-feira, 11, moradores do Ramal Bom Jesus, encontraram um veículo incendiado e chamaram a polícia, que confirmou ser o táxi que Natanael trabalhava.
Em outro ramal foi encontrado a Carteira Nacional de Habilitação do motorista,cerca de oito quilômetros distante do local em que o carro foi encontrado, o que reforçou a suspeita da polícia e da família que o taxista tenha sido assassinado.
A mulher e o irmão de Natanael cobram uma resposta da polícia
Foto/James Silva