Na madrugada de domingo, Jeovane Figueiredo Tabosa, de 20 anos, voltava de uma festa para casa, no Bairro Samaúma, depois de ter ido atrás de seu irmão, quando na metade do caminho, encontrou o irmão indo para casa juntamente com amigos.
Durante o caminho, foram abordados por uma viatura da PM e os policiais ordenaram que deitassem no chão.
O jovem relatou, que os policiais começaram a agredi-lo com chutes e empurrões sem qualquer motivo.Foi quando falou que não precisava agir daquele modo e caso continuassem à agressão contra seu irmão, iria denunciar.
Mandaram Jeovane deitar também no chão e ele se negou, a partir daí recebeu um soco na barriga e começou a sessão de espancamento.
Tentando se defender, foi agarrado por trás pelo policial que o mordeu e arrancou o pedaço da sua orelha e o cortou no punho direito.
Logo em seguida foi posto dentro da viatura e levado para a delegacia, sem antes passar pelo hospital já que sangrava muito. Segundo Jeovane, os policiais deram queixa dizendo que ‘ele’ havia atentado contra o Estado reagindo contra a voz de prisão, mas, negava tudo.
Segundo o Sub-Comandante, Ten. Edimilson, o caso está sendo investigado e os nomes dos policiais não foram divulgados por estarem em sindicância interna.
A vítima disse que vai processar o Estado, policial e o Comando da Polícia Militar, já que teve parte de seu corpo decepado e não tem como recuperar.
Na manhã desta segunda-feira, Jeovane estava aguardando uma audiência no Fórum da cidade de Brasiléia para ser ouvido pelo Juiz, sobre o caso assustador. (Com informações do altoacre)