A Polícia Civil já tem pistas dos acusados de assassinar o taxista Natanael de Oliveira Monteiro, 27 anos, encontrado no início da noite de sexta-feira, 12, dentro de um igapó no Ramal Pólo Benfica.
De acordo com a assessoria da Polícia Civil, a investigação, coordenada pelo delegado José Aníbal Tinoco, já está bem adiantada. A polícia não descarta nenhuma hipótese para a morte, mas trabalha, principalmente, com a possibilidade de assalto e também de acerto de contas do tráfico de drogas. Ainda segundo a assessoria, que não deu maiores informações para não atrapalhar o andamento da operação, os suspeitos (acredita-se ser mais de um) podem ser presos a qualquer momento.
O taxista estava desaparecido desde a última terça-feira, depois que atendeu uma ligação e saiu dizendo à esposa que voltaria cedo, mas não retornou. O carro foi encontrado na última quinta-feira, incendiado, no Ramal Benfica, próximo onde o corpo estava.
O corpo do taxista foi encontrado um dia depois por uma criança que retornava da escola caminhando pelo ramal. Após sentir um forte odor e por cu-riosidade ela resolveu ver do que se tratava.
Ao se deparar com o corpo em avançado estado de decomposição e com as vísceras de fora, a criança correu para casa e levou a mãe até o local. A mulher assustada chamou a polícia, que ao chegar ao ramal suspeitou que se tratasse do corpo do taxista desaparecido. Depois de tomar as devidas providências, a polícia chamou a família para fazer o reconhecimento do corpo.
Apesar de o corpo estar a pouco mais de 6 metros do asfalto, entre duas cercas de arame, o resgate foi complicado, já que havia um barranco seguido de um pequeno lago, onde parte do cadáver estava submerso e uma das mãos estava presa por trás de uma das cercas. O corpo teve que ser laçado por duas cordas e depois puxado por um dos braços e uma das pernas para cima do barranco e só então colocado no caixão do IML.
A operação e também o forte odor atraíram muitos curiosos que ficaram aterrorizados com o estado do corpo de Natanael.