O trabalhador braçal José Manoel Vieira dos Santos, 30 anos, foi morto a tiro de espingarda, calibre 28, que atingiu o seu rosto. Ele teve morte instantânea. O crime aconteceu na noite de segunda-feira, 15, em uma colônia, localizada no Projeto Porto Alonso, Estrada de Boca do Acre, BR-317, altura do km 84. A dona-de-casa Margarida Alves de Souza, 54 anos, foi presa em flagrante e confessou o crime.
Ela contou à polícia que sofre de problemas mentais e toma remédio controlado. Na tarde de segunda-feira, o genro José Manoel teria obrigado ela a ingerir bebida alcoólica (cachaça). Ao tomar a bebida misturada ao remédio, a mulher perdeu a consciência e somente consegue lembrar que em um determinado momento o genro teria a empurrado e que voltou a si no momento em que estava sendo presa pela polícia.
“Ele estava bêbado e me obrigou a tomar cachaça, eu disse que não podia beber álcool por causa dos remédios controlados. Acho que fiquei dopada e por ele ter me empurrado perdi a consciência e matei ele. Lamento pelos meus netos que são crianças e agora não terão quem cuide deles”, disse a mulher, antes de ser levada para o presídio.