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Código Florestal é essencial para o campo,diz Petecão


No retorno dos debates sobre as alterações do Código Florestal , que tem colocado frente a frente ambientalistas e ruralistas,o deputado Sérgio Petecão (PMN) defendeu ,ontem em Brasília,o mais amplo debate sobre a matéria e a correta informação à população sobre os pontos que estão causando maior polêmica . De acordo com o deputado,a população precisa entender corretamente o que está sendo debatido para ter uma idéia clara do que precisa ser feito e pressionar seus representantes no Congresso Nacional.”Só com muita informação é que vamos formar uma consciência crítica popular,longe e livre das manipulações de qualquer lado”, disse.

O deputado acreano elogiou o relator do projeto de alteração do Código Florestal,dep. Aldo Rabelo(PC do B),  que, apesar de comunista, teve coragem de defender em seu parecer  o agronegócio assim como o pequeno agricultor.Para Petecão,Rabelo não se  deixou  manipular por velhas bandeiras da esquerda e ONGs internacionais,que muitas vezes, segundo ele, representam claramente os interesses do capitalismo estrangeiro,que visa tornar o campo brasileiro num “santuário ecológico  intocável,a despeito das necessidades do próprio homem rural”. De acordo com o deputado, não existe pessoa em sã consciência que deseje a devastação da Amazônia,por exemplo, ”até mesmo por uma questão de sobrevivência natural”.

Para o deputado, é preciso discutir o Código Florestal de forma responsável e equilibrada,”sem paixões ou preconceitos,mas aberto para inovações e avanços”. O deputado disse ainda que a questão ambiental deve colocar o homem do campo(ou da floresta) no centro das discussões,priorizando o ser humano em todas suas em expectativas e necessidades,”sem esquecer que os recursos naturais estão a serviço do homem e não ao contrário”. O parlamentar falou também que não se pode perseguir ou simplesmente engessar em restrições e proibições quem trabalha no campo,”e produz superávits agrícolas que ajudam  o país até mesmo a superar suas crises”.

Petecão defendeu ainda uma contrapartida para o homem  que vive no campo e garante a utilização equilibrada dos recursos naturais,”até como forma de compensação e estímulo a quem realmente evita a devastação e garante a preservação natural. É preciso garantir um  mínimo de dignidade a estas pessoas”. Petecão adiantou a discussão de pontos polêmicos como redução de percentuais de conservação obrigatória (reserva legal), pagamento por manter a floresta em pé(serviços ambientais),estadualização da legislação e financiamento para recuperação de áreas degradadas,são itens cruciais para se atingir a uma legislação moderna e equilibrada. E finalizou dizendo que a discussão do Código Florestal  precisa de muito bom senso,conhecimento do assunto  e  maturidade política para que o Brasil  “possa ter seu desenvolvimento sustentável e assegure um mínimo de qualidade de vida ao homem  do campo”. (Assessoria)

 

 

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paula: