Ícone do site Jornal A Gazeta do Acre

“É uma obra que moderniza Rio Branco”, diz Edvaldo Magalhães em visita às obras da 4ª ponte

O governador em exercício do Acre, Edvaldo Magalhães, visitou ontem, 13, as obras de implantação do Complexo Viário da 4ª Ponte e Avenida Amadeo Barbosa. Orçada em R$ 24.783.185,30, a ponte em concreto protendido (sistema que melhora a resistência) já está 65% pronta e em três meses será entregue ao uso público. Quando concluída, terá  290 metros de extensão por 19,30 de largura, promovendo a ligação das ruas Epaminondas Jácome e Seis de Agosto, criando os três primeiros viadutos da Capital na Travessa Cearense,  Rua Santa Terezinha e Avenida Epaminondas Jácome. Este último terá 19 metros de extensão por 4,60m de altura.
Edvaldo-ponte 
A obra da ponte vem utilizando o que há de mais moderno na engenharia de pontes, e terá componentes que a colocará entre as mais belas da cidade. Os postes, por exemplo, serão de aço inoxidável. “É uma obra que moderniza Rio Branco”, resumiu o governador em exercício, declarando-se surpreso com o andamento das intervenções. “Pude ver que estão bastante avançadas”, disse.

Somadas as duas obras (ponte e Avenida Amadeo Barbosa)  o Governo está investindo cerca de R$ 61 milhões no projeto. Acompanharam Edvaldo Magalhães, o diretor-presidente do Departamento de Estradas de Rodagem, Hidrovias e Infraestrutura Aeroportuária do Acre (Deracre), Marcos Alexandre; os secretários  de Articulação Institucional, Carlos Alberto Araújo, e de Obras Públicas, Eduardo Vieira, e a diretora de Imprensa do Gabinete do Governador Binho Marques, Tainá Pires, além de técnicos e engenheiros.

As obras foram lançadas em novembro de 2008 como parte da programação comemorativa aos 105 anos do Tratado de Petrópolis. Nessa data, Binho Marques  autorizou abertura de licitação para implantação de ruas e avenidas do novo eixo viário de Rio Branco, as quais atendem ao Plano Diretor de Trânsito.  Mais de 10 mil famílias estão sendo diretamente beneficiadas com esse projeto cujos reflexos são comparados aos do Parque da Maternidade, que transformou a paisagem e atendeu a toda a população da cidade – e não apenas da região onde foi implantado.  O projeto é realizado em parceria com a Prefeitura de Rio Branco. Os recursos são do Tesouro Estadual e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) Fase III.

Alguns dos bairros que estão sendo diretamente atendidos com o complexo de obras do eixo viário são: Cadeia Velha, Areal, Mauri Sergio, Habitasa, Baixada da Habitasa e Seis de Agosto.  Até esta fase do projeto, 400 famílias foram remanejadas, receberam indenização ou uma nova casa em projeto habitacional do Governo, em processo de intervenção que conta com equipe de assistentes sociais e acompanhamento da Procuradoria Geral do Estado.  Há uma comissão de acompanhamento composta por moradores do bairro, e pelo serviço de ação social do Governo do Acre. A antiga pista de pouso está sendo aproveitada em uma rede de acesso a Via Chico Mendes, Estádio Arena da Floresta, Via Verde e BR-364. 

Palmeira Totaí, do Acre, embeleza canteiros centrais
Nas laterais do eixo viário  (o termo de doação prevê o uso de 30 metros em ambas as margens ao longo da via)  o Governo do Acre está  implantando um parque com espaços e arborização que já o deixam parecido com o Parque da Maternidade, com sistema que privilegia primeiro o pedestre, o ciclista e o motorista. O secretário de Obras Públicas, Eduardo Vieira, valorizou o uso da palmeira Totaí no canteiro central e de espécies frutíferas e ornamentais nas margens. “Devemos plantar mais de 400 palmeiras. A Totaí é uma espécie re-gional bastante resistente, especialmente no replantio”, informou Eduardo Vieira.

Sobretudo, lembraram Edvaldo Magalhães e Marcos Alexandre, que trata-se  de  uma obra de inclusão social e de desenvolvimento humano. “Os trabalhos avançam. Aproveitamos cada dia de sol para fazer mais”, informou Alexandre.

Obras transformam visual de Rio Branco
Apenas para se ter uma idéia da importância deste projeto, a população de Rio Branco cresce 4% ao ano e a frota de veículos, 15% ao ano. Ela não só melhora o trânsito como eleva a qualidade de vida dos moradores de toda a cidade. Estudos realizados pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran), Superintendência Municipal de Trânsito de Rio Branco  (Rbtrans) e Deracre indicam que nos horários de pico circulam 4 mil veículos por hora sobre as pontes de Rio Branco. Um fluxo intenso, que precisa de uma rota de desafogamento. Com a 4ª  ponte, os congestionamentos serão reduzidos consideravelmente na região central da Capital.

Parte da área do eixo foi doa-da pelo empresário Jimmy Barbosa, procurador de sua mãe, Eloísa Levy Barbosa, herdeira de seu marido, Amadeu Barbosa, cujo nome batiza a mais importante avenida do eixo. Amadeu Barbosa nasceu na cidade de Vizeu, em Portugal. Viveu e trabalhou nos seringais do Acre durante décadas. Foi dono do Seringal Belo Jardim, que deu origem a vários bairros de Rio Branco. (Agência Acre)

 

Sair da versão mobile