Este ano, a 12ª edição da Campanha de Vacinação de idosos tem como slogan Influenza – Quanto mais prevenção mais proteção, que visa vacinar no mínimo 80% da população com 60 anos ou mais. A Campanha de Vacinação do Idoso começa sábado, 24 de abril, e termina em 7 de maio com ações que mobilizam as secretarias de saúde municipais, estaduais e o Ministério da Saúde (MS). O principal objetivo é reduzir, na população de 60 anos e mais, a morbi-mortalidade e as internações causadas pela influenza.
Durante a campanha estarão mobilizados 800 profissionais, além disso, haverá 291 postos fixos e móveis, 123 transportes entre carros, motos, barcos e outros para atenderem a população que deve ser vacinada. Em 2010, a Campanha de Vacinação contra a gripe realizada pelo MS tem uma característica especial, além da vacina contra influenza sazonal, também será oferecida a vacina contra a influenza pandêmica (H1N1) aos idosos que apresentarem alguma comorbidade (doenças crônicas).
Segundo a gerente Estadual de Imunização, Maria Auxiliadora de Holanda, neste sábado, 26, os centros e postos da capital e do interior, também estarão atendendo as pessoas que estão dentro do grupo de risco (gestantes, portadores de doenças crônicas de qualquer idade (incluindo maiores de 60 anos), crianças maiores de 6 meses e menores de 2 anos e jovens de 20 a 39 anos), que ainda não foram imunizados.
Os municípios do Acre vacinarão em 2010 um total de 33.793 idosos, equivalente a 80% de cobertura vacinal preconizada pelo MS. A população idosa no estado que se encontra dentro da faixa etária exigida para receber a vacina é de 42.241. Em 2009, a cobertura alcançada foi de 40.426 correspondentes a 95,70%. Mesmo quem já foi vacinado nos anos anteriores tem que se vacinar novamente, pois a validade da vacina é de um ano.
De acordo com o Programa Nacional de Imunização (PNI), a vacinação de pessoas com 60 anos ou mais é a principal estratégia para reduzir a ocorrência de doenças respiratórias, complicações e os óbitos por estas causas. Para Maria Auxiliadora, “é muito importante que os idosos tomem a vacina, pois possuem menor resistência à infecção, correndo riscos de adquirir outras complicações devido ao maior tempo de permanência em internações”, orienta.
A vacina é a melhor tecnologia disponível para a prevenção da influenza e suas conseqüências, proporcionando redução da morbidade, diminuição do absenteísmo no trabalho e dos gastos com medicamentos para tratamento de infecções secundárias. Constituída por vírus inativados (mortos), a vacina contra a influenza é segura e não causa a doença, mas, como nas demais vacinas, alguns eventos adversos podem surgir. como febre baixa e reações locais (dor, endurecimento e vermelhidão). Raramente, podem ocorrer coriza, vômitos e dores musculares.
Pessoas que apresentem alergia grave ao ovo de galinha (choque anafilático) e pessoas que já desenvolveram a Síndrome de Guilian-Barré (enfermidade rara, na qual o organismo perde células do Sistema Nervoso, resultando em flacidez muscular e paralisias) não devem tomar a vacina.
A doença manifesta-se com sintomas de febre, mal-estar, tosse não produtiva, dor de garganta e rinite. Pode haver complicação do quadro e evolução para doenças bacterianas mais graves como otite média, pneumonia e sinusite. É uma doença muito comum em todo o mundo, sendo possível uma pessoa adquirir influenza várias vezes ao longo de sua vida. Os sintomas da gripe, muitas vezes, se assemelham aos do resfriado, por isso o seu diagnóstico de certeza só é feito mediante exame laboratorial específico.
INFLUENZA
A influenza (gripe) é uma doença viral aguda que se apresentam em três tipos: A, B e C, sendo que apenas os dois primeiros causam doença com impacto relevante a saúde pública, sendo tipo B o principal responsável pelas epidemias mais graves. Segundo a Organização Mundial de Saúde, durante as epidemias anuais, a taxa de ataque é de 5 a 10% na população adulta e de 20 a 30% nas crianças.
A influenza é uma enfermidade altamente contagiosa disseminando-se rapidamente nas épocas epidêmicas e o vírus circula em aglomerações: escolas, shoppings, supermercados, transportes coletivos, etc. O período de transmissão é de 1 a 2 dias antes do aparecimento dos sintomas e até 7 dias depois.