A presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) no Acre, Rosana Nascimento, assegurou ontem que vai participar de todas as reuniões que serão mantidas pelos movimentos grevistas com o governo. Para ela, a situação de revolta que vive o funcionalismo público é o reflexo da ausência de dois anos sem reajuste.
Rosana acredita que caso o governo não adote medidas urgentes para corrigir as distorções salariais, o Acre pode registrar um movimento grevista em massa, como nunca visto antes. “A insatisfação leva a isso, a cada dia novos servidores aderem ao movimento grevista”, observou.
Ontem, ela visitou as concentrações grevistas no Centro da cidade. No Senadinho, onde estão os servidores da Administração Direta do Estado, falou sobre a importância da mobilização de mais servidores para fortalecer o movimento. É que de 23 secretarias, apenas quatro aderiram o movimento até agora.
Quatro reuniões com lideres sindicais foram agendas para uma única tarde, algo impossível de acontecer, de acordo com a presidente da CUT. “Daí a importância da força sindical, se estiverem unidos, os sindicatos têm mais chances de terem suas reivindicações atendidas”, diz.
Assembléia do Sinteac – Para a presidente da CUT a entrada do Sindicato dos Servidores da Educação Estadual (Sinteac) no movimento é apenas uma questão de tempo. A assembléia da categoria está marcada para o próximo dia 27, quando então será feito um balanço das nego-ciações com o governo. A decretação de uma greve geral não está descartada, como já disse o presidente do Sinteac, Manoel Lima.