Senhor Editor,
Reporto-me às informações constantes da coluna do jornalista Luís Carlos, publicadas ontem, sob os títulos “Como o Diabo gosta” e “Clima pesado I”.
Na primeira matéria, o jornalista afirma que o Sindicato dos Bancários discute fazer uma paralisação de advertência no Banco do Brasil, por conta do “clima de terror”, imposto aos funcionários pelo novo superintendente Edvaldo Sebastião.
Na segunda, afirma que “a presidente dos bancários diz que o clima está insustentável, por Sebastião ter dito nas reuniões que no Acre, os servidores do BB são “fraquinhos, por isso não alcançam metas”.
Em momento algum foi imposto um “clima de terror” como alegado. Sempre pautei minha conduta pela busca do diálogo, com negociações entre as partes envolvidas e conflitos, algo comum nos relacionamentos interpes-soais. Como homem público e representante do maior Banco do Brasil no Acre, entendo que esse é o melhor caminho para a boa qualidade das relações de trabalho e para o desenvolvimento das atividades bancárias.
Repudio veemente a segunda afirmação do jornalista. Primeiro, como gestor, acredito que os funcionários do BB no Acre são gigantes profissionais, competentes, dedicados e cumpridores dos seus deveres. A atuação de nosso corpo funcional é regida pelo comprometimento com a Empresa e sempre resulta no cumprimento das metas estabelecidas.
Segundo, como cidadão acreano e conhecedor da história de luta de nosso povo, jamais poderia afirmar que os funcionários são fraquinhos. Estaria cometendo uma leviandade. A origem dos colegas do Banco não admite a postura de “fraquinhos”. Não são e não poderão, jamais, ser adjetivados dessa forma.
Lamento que a matéria tenha sido publicada sem consulta ao Banco do Brasil.
Solicito que esta resposta seja publicada, para a informação correta dos leitores do seu prestigioso jornal.
Atenciosamente,
Edvaldo Sebastião de Souza
Superintendente de Negócios de Varejo e Governo no Acre