As famílias da invasão no Mocinha Magalhães/Rui Lino denunciaram que 4 pessoas da Secretaria de Habitação (Sehab) e 4 policiais teriam tentando derrubar no feriado de quarta, por volta das 4h da manhã, parte das casas construídas no local. Os ‘invasores’ disseram que a equipe veio com a intenção de despejá-los, mas não conseguiu devido à quantidade de pessoas no momento. Eles continuam se negando a deixar a área de 19 hectares a não ser que o Governo do Estado aloque-os em um novo lugar.
Sobre a denúncia, a diretora-presidente da Companhia de Habitação, Ilmara Rodrigues Lima, garantiu que desconhece qualquer tipo de ação violenta. Ela conta que se reuniu novamente com um grupo dos ‘invasores’ na manhã de ontem, para pedir a saída deles do local e tentar achar uma solução pacífica para o impasse.
Segundo ela, a área em questão pertence ao Governo do Estado (SEE) e será destinada à construção de casas do Programa Social de Habitação (PSH). Por isso, as pessoas que a estão ocupando terão de sair. “O cadastro de nomes já está feito, e aqueles que necessitam de ajuda terão prioridade da equipe de assistência social. Enquanto aos outros, comprovamos que estão em situação irregular, ficando nesta área apenas para fins de especulação de terra. E isso nós não vamos aceitar de forma alguma”, afirmou.
Em relação aos números, continua a divergência. Enquanto a Cohab aponta apenas 3 casas construídas para abrigar menos de 10 famílias no lugar, os ‘moradores’ seguem alegando que há 8 moradias e várias barracas abrigando mais de 80 famílias.