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Moradores do Manuel Julião reclamam da falta de água

Moradores do conjunto Manoel Julião voltaram a viver o drama da falta de água. Os mais afetados são os mutuários do Bloco A, onde o problema já persiste há três semanas. Para agravar ainda mais a situação, alguns poços construídos para suprir o abastecimento mantido pelo Serviço de Água e Esgoto de Rio Branco (Saerb), também já começam a secar em virtude do rigor do verão.

Segundo Elizabeth Melo Rebouças, moradora do Bloco A-1, houve uma redução drástica no tempo de abastecimento. Nos dias normais de fornecimento (dia sim/dia não) a água caia por 24 horas, atualmente não chega a duas horas. As conseqüências já são visíveis.

Nesta segunda-feira, por exemplo, a maioria das cisternas estava vazia. Para suprir a carência de água, muitos moradores começam a gastar com água mineral. Outros buscam socorro na casa de parentes.

O presidente do Saerb, Semmy Ferraz, informou que não houve redução no abastecimento para o conjunto Manoel Julião. Ele acredita que as queixas feitas pelos moradores podem está relacionadas aos problemas técnicos apresentados neste período, quando houve inclusive queima de equipamentos.

Semmy alegou também que ontem uma adutora quebrou nas proximidades da escola Armando Nogueira. Outro fator agravante é o desperdício que já representa 30% da produção, hoje estimada em 1.450 litros por dia. Reclamações podem ser feitas pelo telefone 0800 647 0195.

LIXO – Os moradores do Manoel Julião também reclamam da demora no recolhimento do lixo doméstico. Não bastasse os entulhos decorrentes da limpeza das ruas também estão ficando para trás. Numa das ruas principais, ele foi depositado bem ao lado de uma lixeira vazia, numa demonstração pública de descaso.

 

Foto/Sabrina Soares

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