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Tributarista fala sobre normas para investidores no Peru

Não há dúvidas de que a integração entre o Brasil e o Peru, iniciando-se pelo Acre, é um futuro cada vez mais próximo. Para se preparar melhor para as oportunidades que já surgem no horizonte, o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Acre (Fieac), empresário João Francisco Salomão, convidou o advogado tributarista peruano Francisco Pantigoso para ministrar a palestra “Normas aplicáveis aos investidores no Peru”. O evento, ocorrido na noite de quarta-feira, 7, reuniu empresários do setor produtivo do Estado, que receberam dicas sobre custos tributários, trabalhistas, alfândega e de como investir no país vizinho com menor tributação.

“Vim falar de questões fundamentais entre os dois países”, enfatizou Pantigoso, que abordou temas como as principais oportunidades de investimento no Peru; tipos de imposto; taxas; estabilidade tributária; preços de transferências; regime de recuperação antecipada, entre outros. Segundo ele, entre os maiores atrativos para se investir no país andino estão seus indicadores econômicos, que apontam crescimento sustentado do Produto Interno Bruto e a baixa taxa de inflação dos últimos anos.

“O Peru se saiu muito bem enfrentando a crise financeira, apresentando um crescimento de 9,8% do PIB em 2008 e foi uma das poucas economias que cresceram em 2009: 1%”, enfatizou o palestrante. Ele destacou ainda o âmbito legal favorável aos investidores, que oferece um trato não discriminatório, acesso sem restrições à maioria dos setores econômicos, livre transferência de capitais, livre concorrência, garantia à propriedade privada, liberdade para adquirir ações de empresas nacionais e liberdade para ascender ao crédito interno e externo.

Entre as principais oportunidades de investimentos no Peru, Pantigoso destacou os setores de agroindústria, pesca, agricultura, floresta, mineração, têxtil, turismo e infra-estrutura. O país é o maior produtor mundial de prata e de farinha de pescado do mundo, o segundo maior produtor de zinco, o terceiro de cobre, o quarto de chumbo e o quinto maior produtor mundial de ouro. (Ascom Fieac)

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