O agente penitenciário Roney Barbosa Vidal, de 31 anos, foi morto com três tiros quando estava parado em um semáforo na Avenida Ceará, minutos depois que saiu de serviço no Centro de Recuperação Social Dr. Francisco de Oliveira Conde.
O crime aconteceu por volta das 7h30 desde domingo, 18, a vítima foi atingida com três tiros efetuados por um desconhecido que trafegava em uma moto.
Os tiros atingiram o braço direito transfixaram e se alojaram no peito do agente penitenciário que ainda chegou a ser atendido por uma equipe de paramédicos do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU, mais não resistiu à gravidade dos ferimentos e morreu dentro da viatura do SAMU.
Segundo o que a polícia conseguiu apurar, através de depoimentos de testemunhas do crime, o agente saiu do serviço e trafegava em sua motocicleta na Avenida Ceará quando, ao parar em um semáforo, foi surpreendido por dois homens que trafegavam em duas motos, sendo que um suspeito teria pegado a contra mão da Avenida enquanto o outro estacionou ao lado da moto do agente sacou uma arma de fogo e efetuou três disparos, os três tiros atingiram a vítima.
Os criminosos fugiram cada em sentidos opostos, uma das motos usada no crim,e segundo testemunhas, seria uma Twister de cor amarela.
Pelos relatos das testemunhas, a polícia suspeita que o agente estivesse sendo seguido desde quando saiu do Presídio e o fato de um dos criminosos ter entrado na contra mão, supostamente seria para chamar a atenção do agente que ao olhar para o lado esquerdo foi alvejado pelo piloto da outra moto que estava ao seu lado.
Representante dos agentes penitenciários denuncia ameaças
Dezenas de agentes penitenciários foram para o Instituto Médico Legal – IML aguardar a liberação do corpo do colega de profissão. Visivelmente abalados, muitos protestaram a falta de condições de trabalho e afirmaram que a morte de um agente penitenciário era previsível, pois vários estão ameaçados de morte.
Segundo Adriano Mendes, presidente do Sindicato de Agentes Penitenciários do Acre, anunciou que nesta segunda-feira, 19, que a categoria vai protocolar comunicado de greve geral da categoria.
“No dia 11 do mês passado o porte de arma foi liberado para os agentes penitenciários, mas o governo não forneceu nenhuma arma para a categoria, os poucos que possuem arma hoje é porque comparam com recursos próprios e se não bastasse o descaso com a vida do agente penitenciário o governo distribuiu coletes para as policias civil e militar e nossa categoria foi esquecida. Só tem um jeito: vamos fazer greve e chamar a atenção das autoridades que já foram informadas que vários agentes estão sendo ameaçados e nada fizeram para proteger os profissionais”, desabafou Adriano Mendes.
Adriano Mendes, representante dos agentes penitenciários, declara que a categoria vai entrar em greve